Mundo

EUA negociam com Rússia solução diplomática na Crimeia

Na quarta-feira, o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, deve se encontrar com Obama na Casa Branca


	Jay Carney: "Apoiamos firmemente a Ucrânia e a legitimidade do governo ucraniano", destacou secretário de Comunicação do governo Obama
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Jay Carney: "Apoiamos firmemente a Ucrânia e a legitimidade do governo ucraniano", destacou secretário de Comunicação do governo Obama (Kevin Lamarque/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 17h51.

Washington - Os Estados Unidos estão trabalhando para convencer a Rússia a usar a diplomacia para lidar com os seus interesses na Ucrânia e de que haverá custos para qualquer nova escalada das tensões na Crimeia, disse o secretário de Comunicação do governo Obama, Jay Carney, nesta terça-feira.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, deve se encontrar com Obama na Casa Branca.

"Apoiamos firmemente a Ucrânia e a legitimidade do governo ucraniano", destacou o secretário durante o relatório de imprensa diário.

Carney salientou que o governo norte-americano está tentando persuadir a Rússia a evitar ações agressivas na Crimeia, com oficiais trabalhando para ver se os russos "estão dispostos a resolver essa situação diplomaticamente".

Ele assinalou que o secretário de Estado, John Kerry, está em contato regular com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. Eles conversaram novamente na quinta-feira, apontou Carney, acrescentando que "esses diálogos irão continuar".

Por ora, Carney reforçou que haverá custos para a Rússia no caso de ações na Crimeia. "Temos uma ferramenta flexível no decreto que o presidente assinou que nos permitirá calibrar o custo dependendo das decisões que a Rússia tomar", acrescentou.

Outras medidas contra a Rússia dependerão se o país optar ou não por manifestar suas preocupações com a Ucrânia de forma pacífica, disse o secretário. Fonte: Market News International.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Pupilo de Mujica lidera as intenções de voto para eleições presidenciais no Uruguai

Kamala x Trump: democrata amplia vantagem, diz pesquisa do NYT

Hezbollah dispara mais de 100 mísseis contra Haifa e Galileia, detecta Israel

Receita operacional total de estatais chinesas sobe 1,4% de janeiro a agosto