Mundo

EUA não cogitam mudança de status na Esplanada das Mesquitas

"Precisamos de clareza", afirmou Kerry, em referência à proposta da França de envio de forças internacionais para a Esplanada das Mesquitas


	Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém: "trabalhamos para continuar com o processo de paz no Oriente Médio e ajudar a entender que os líderes lideram e fazem esforços para deter a violência"
 (Reuters / Ammar Awad)

Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém: "trabalhamos para continuar com o processo de paz no Oriente Médio e ajudar a entender que os líderes lideram e fazem esforços para deter a violência" (Reuters / Ammar Awad)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 07h21.

Madri - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta segunda-feira em Madri, onde está em visita oficial, que seu país não propõe uma mudança de status para a Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, e que são contrários à presença de "atores externos" no conflito palestino-israelense.

"Precisamos de clareza", afirmou Kerry, em referência à proposta da França ao Conselho de Segurança da ONU de envio de forças internacionais para a Esplanada das Mesquitas, cenário dos últimos episódios de violência na região, e que foi veementemente criticada por Israel.

Em entrevista coletiva junto com o ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, Kerry ressaltou que os Estados Unidos pedem a todas as partes "contenção" para frear a atual escalada de violência na região.

"Não tenho expectativas concretas, mas trabalhamos para continuar com o processo de paz no Oriente Médio e ajudar a entender que os líderes lideram e fazem esforços para deter a violência", acrescentou o chefe da diplomacia americana.

Israel convocou hoje o embaixador francês em Tel Aviv para dar explicações sobre a proposta, por considerar que "a iniciativa francesa não serve para estabilizar a situação", explicou à Agência Efe o porta-voz da chancelaria israelense, Emanuel Nahshon.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseEstados Unidos (EUA)JerusalémONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Israel promete ‘revanche’ contra Hezbollah após foguete matar 12 em campo de futebol

'Farei com que se respeite o resultado eleitoral', diz Maduro após votar em Caracas

Maduro pede desculpas por impedir entrada de ex-mandatários que observariam eleições

Mais na Exame