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EUA mantém contatos para tentar libertar Alan Gross

Prisão em Cuba do contratista completa nesta terça-feira quatro anos


	Kerry: "Tivemos muitas iniciativas e tentativas durante os últimos anos e envolvimento de várias pessoas diferentes que viajaram para Cuba, que se reuniram individualmente ali e em outros lugares"
 (Jason Reed/Reuters)

Kerry: "Tivemos muitas iniciativas e tentativas durante os últimos anos e envolvimento de várias pessoas diferentes que viajaram para Cuba, que se reuniram individualmente ali e em outros lugares" (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 17h54.

Bruxelas - Os Estados Unidos mantém atualmente conversas para tentar conseguir a libertação do contratista Alan Gross, cuja prisão em Cuba completa nesta terça-feira quatro anos, disse o secretário de Estado americano, John Kerry.

As palavras do chanceler chegam depois de o próprio Gross ter mostrado medo de ser 'abandonado' pelo governo e ter pedido ao presidente Barack Obama que dê todos os passos necessários para obter sua liberdade.

'Tivemos muitas iniciativas e tentativas durante os últimos anos e envolvimento de várias pessoas diferentes que viajaram para Cuba, que se reuniram individualmente ali e em outros lugares, e estamos atualmente em algumas conversas sobre as quais não posso entrar em detalhes', disse Kerry em entrevista coletiva na sede da Otan em Bruxelas.

Além disso, Obama está envolvido pessoalmente para tentar conseguir a libertação de Gross, afirmou hoje a Casa Branca, que voltou a cobrar que Havana permita que o contratista americano volte a seu país.

Este assunto se transformou no principal obstáculo para o avanço da política de abertura da ilha que o presidente americano iniciou assim que chegou ao poder.

Gross foi detido e preso em 3 de dezembro de 2009 e, em 2011, condenado a 15 anos de prisão pelo que o governo cubano descreveu como 'ações contra a integridade territorial do Estado'.

Já o governo americano defende que Gross simplesmente proporcionava acesso 'sem censura' à internet para 'uma pequena comunidade religiosa' judaica na ilha.

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