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EUA lançam campanha sobre perigos da imigração ilegal

Campanha estimada em US$ 1 milhão tem como objetivo alertando às famílias da América Central sobre os riscos da imigração ilegal

Imigrantes no departamento de Imigração dos Estados Unidos em Phoenix, Arizona (Samantha Sais/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 11h35.

Mission, Texas - O governo dos Estados Unidos lançou uma campanha estimada em US$ 1 milhão nos meios de comunicação internacionais que tem como objetivo alertando às famílias da América Central sobre os riscos da imigração ilegal, especialmente por crianças desacompanhadas.

De pé, ao lado do Rio Grande, fronteira natural entre os EUA e o México, o comissário do Escritório de Proteção das Fronteiras dos EUA Gil Kerlikowske disse que a campanha será emitida principalmente em Honduras, Guatemala e El Salvador e traz essencialmente duas mensagens: viajar ilegalmente para os EUA é extremamente perigoso e os imigrantes que fizerem isso não serão autorizados a ficar no território.

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A "Campanha de Conscientização dos Perigos" prevê a instalação de centenas de outdoors e a veiculação de mais de seis mil anúncios em estações de rádio e televisão dos países-alvo.

Uma das mensagens mostra uma criança correndo desolada no deserto em direção ao horizonte. Um locutor diz em espanhol "eu pensei que seria fácil para o meu filho obter documentos nos Estados Unidos, mas eu estava errado".

Em outra inserção, prevista para ir ao ar na Guatemala, um adolescente se prepara para ir para os Estados Unidos e sua mãe implora para que ele fique.

Apesar de a mãe lhe alertar sobre os perigos da travessia feita por gangues, o garoto decide arriscar mesmo assim.

Logo depois, aparece uma imagem do menino morto no chão do deserto rachado. A narração diz que não se deve acreditar que os contrabandistas conseguirão documentos para as crianças.

Todas as inserções da campanha terminam com a mesma mensagem: "Eles são o nosso futuro. Proteja". A campanha está programada para ser executada durante 11 semanas.

Desde outubro, 226 imigrantes morreram cruzando a fronteira. Nesse mesmo período, mais de 52 mil crianças desacompanhadas foram detidas após entrar os EUA de forma ilegal, principalmente pelo sul do Texas.

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