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EUA aumentam pressão sobre a Venezuela e sancionam mulher de Maduro

O governo americano informou que vai continuar impondo sanções contra aqueles responsáveis pelo declive venezuelano

Maduro: a primeira-dama, Cilia Flores, e o líder chavista Diosdado Cabello foram atingidos pelas sanções (Palácio de Miraflores/Reuters)
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AFP

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 12h54.

Última atualização em 25 de setembro de 2018 às 14h26.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos , anunciou nesta terça-feira novas sanções econômicas contra "o círculo próximo" do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, incluindo sua mulher, Cilia Flores, e um testa de ferro de Diosdado Cabello, chefe da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

"O presidente Maduro confia em seu círculo próximo para manter seu controle do poder à medida que seu regime sistematicamente saqueia a riqueza da Venezuela. Continuamos sancionando seus parceiros mais leais, que permitem que Maduro reforce seu controle sobre os militares e o governo enquanto o povo sofre", comentou em comunicado o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.

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Também são alvos dessas sanções três dos cargos ocupados por pessoas mais próximas a Maduro: a ex-chanceler e atual vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez; o ministro do Poder Popular para Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez; e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

O Tesouro americano ressaltou que essas sanções "não são permanentes" e que têm como objetivo "mudar o comportamento" da Venezuela.

Como consequência dessas medidas, ficam congelados os ativos que essas pessoas têm em território americano. Elas também estão proibidas de realizarem as operações financeiras com entidades ou indivíduos dos EUA.

Entre esses ativos está um avião privado Gulfstream 200, situado na Flórida e avaliado em US$ 20 milhões. A aeronave pertence a Rafael Sarria, considerado o principal testa de ferro do chefe da Assembleia Nacional Constituinte.

No comunicado, o Tesouro americano identificou várias empresas vinculadas a Sarria sediadas na Venezuela, nas Ilhas Virgens Britânicas e na Espanha.

O governo de Donald Trump, que considera a crise venezuelana uma tragédia humanitária, aprofunda assim a pressão sobre a Venezuela, após já ter tomado medidas similares contra o próprio Maduro e Cabello.

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