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EUA garantem não ter negado visto a funcionário da Venezuela

Caracas se queixou perante as Nações Unidas sobre suposta negação de visto a funcionário venezuelano rumo à Assembleia da ONU

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: o incidente é mais uma foco de tensão na relação entre Estados Unidos e Venezuela (Marcelo García/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 22h25.

Washington - O Departamento de Estado americano afirmou nesta sexta-feira que não negou o visto a nenhum funcionário da Venezuela para viajar à Assembleia Geral da ONU na próxima semana, depois que Caracas se queixou perante as Nações Unidas a esse respeito.

"Não se negou nenhum visto para a delegação venezuelana para a Assembleia Geral da ONU deste ano", disse aos jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou na quinta-feira que os Estados Unidos estavam negando visto ao ministro do Escritório da Presidência, Willmer Barrientos, algo que qualificou como uma tentativa de condicionar seu governo.

O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, enviou hoje uma carta de protesto ao secretário-geral da organização, Ban Ki-moon.

"O governo da República Bolivariana da Venezuela exige que as Nações Unidas convoquem o governo dos Estados Unidos para que cumpra estritamente suas obrigações internacionais, por meio da eliminação de todos os obstáculos para a entrada do presidente Nicolás Maduro e sua comitiva", escreveu Moncada na carta.

O incidente é mais uma foco de tensão na relação entre Estados Unidos e Venezuela, especialmente depois que o próprio Maduro disse na quinta-feira que autoridades americanas tinham negado a permissão para que seu avião sobrevoasse Porto Rico em uma viagem à China que iniciou hoje.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse hoje à Agência Efe que a permissão tinha sido concedida, mas tardou algumas horas porque Venezuela não o pediu com o suficiente adiantamento e por não tratar-se de um avião oficial.

O próprio Maduro revelou na quinta-feira que o avião pertencia à empresa Cubana de Aviación, mas Harf evitou confirmar essa informação durante sua entrevista coletiva de hoje.

No entanto, um comunicado publicado na página oficial da Embaixada dos Estados Unidos em Bogotá (Colômbia) menciona que o avião era cubano.

Maduro não confirmou ainda se participará da assembleia da ONU, embora, segundo o encarregado de negócios da Venezuela nos EUA, Calixto Ortega, o presidente venezuelano irá e inclusive discursará na sessão do próximo dia 25.

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Washington - O Departamento de Estado americano afirmou nesta sexta-feira que não negou o visto a nenhum funcionário da Venezuela para viajar à Assembleia Geral da ONU na próxima semana, depois que Caracas se queixou perante as Nações Unidas a esse respeito.

"Não se negou nenhum visto para a delegação venezuelana para a Assembleia Geral da ONU deste ano", disse aos jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou na quinta-feira que os Estados Unidos estavam negando visto ao ministro do Escritório da Presidência, Willmer Barrientos, algo que qualificou como uma tentativa de condicionar seu governo.

O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, enviou hoje uma carta de protesto ao secretário-geral da organização, Ban Ki-moon.

"O governo da República Bolivariana da Venezuela exige que as Nações Unidas convoquem o governo dos Estados Unidos para que cumpra estritamente suas obrigações internacionais, por meio da eliminação de todos os obstáculos para a entrada do presidente Nicolás Maduro e sua comitiva", escreveu Moncada na carta.

O incidente é mais uma foco de tensão na relação entre Estados Unidos e Venezuela, especialmente depois que o próprio Maduro disse na quinta-feira que autoridades americanas tinham negado a permissão para que seu avião sobrevoasse Porto Rico em uma viagem à China que iniciou hoje.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse hoje à Agência Efe que a permissão tinha sido concedida, mas tardou algumas horas porque Venezuela não o pediu com o suficiente adiantamento e por não tratar-se de um avião oficial.

O próprio Maduro revelou na quinta-feira que o avião pertencia à empresa Cubana de Aviación, mas Harf evitou confirmar essa informação durante sua entrevista coletiva de hoje.

No entanto, um comunicado publicado na página oficial da Embaixada dos Estados Unidos em Bogotá (Colômbia) menciona que o avião era cubano.

Maduro não confirmou ainda se participará da assembleia da ONU, embora, segundo o encarregado de negócios da Venezuela nos EUA, Calixto Ortega, o presidente venezuelano irá e inclusive discursará na sessão do próximo dia 25.

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