O secretário de Estado americano, John Kerry: ele disse que acordo de cessar-fogo em Gaza não foi firmado (Pool/AFP)
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2014 às 21h57.
Washington - Os Estados Unidos fecharam sua embaixada na Líbia neste sábado e tiraram seus diplomatas do país, em meio à intensificação dos conflitos entre milícias rivais. O Departamento de Estado também emitiu um novo alerta, pedindo que os norte-americanos não viagem para o país e aqueles que já estão na Líbia saiam imediatamente.
"O governo líbio não tem sido capaz de organizar de maneira adequada suas forças militares e policiais e melhorar a segurança", diz o governo dos EUA. "Muitas armas de uso exclusivo dos militares continuam nas mãos de indivíduos privados, incluindo artilharia antiaérea que poderia ser usada contra aviões civis".
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste sábado em Paris que o país continua comprometido com o processo diplomático na Líbia, apesar da suspensão das atividades da embaixada. "Dar segurança às nossas unidades e garantir a proteção dos nossos funcionários são as prioridades. Infelizmente, tivemos de fechar a embaixada, porque ela está localizada muito próximo de batalhas intensas entre facções líbias armadas", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.
A embaixada permanecerá fechada até que a segurança em Trípoli melhore. A Líbia vive um dos momentos mais violentos desde a queda do ditador Muamar Kadafi. O governo do presidente Barack Obama teme qualquer incidente no país, após ter sido fortemente criticado pelo ataque à embaixada norte-americana em Benghazi, em 2012, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários. Fonte: Associated Press.