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EUA esperam novas provocações de Coreia do Norte

O presidente americano disse esperar que a tensão ceda lugar a uma solução diplomática


	O presidente americano, Barack Obama: "desde que sou presidente, tenho afirmado muito claramente que não premiaremos este tipo de comportamento provocador", disse
 (Mark Wilson/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: "desde que sou presidente, tenho afirmado muito claramente que não premiaremos este tipo de comportamento provocador", disse (Mark Wilson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 13h39.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, disse nesta terça-feira que prevê "mais provocações" da Coreia do Norte, mas que espera que a tensão ceda lugar a uma solução diplomática, além de afirmar que dúvida de que Pyongyang tenha capacidades balísticas nucleares.

"Todos prevemos mais provocações da Coreia do Norte nas próximas semanas, mas esperamos poder controlá-las e passar a uma etapa diferente na qual (os norte-coreanos) tentem resolver alguns temas pela via diplomática", disse Obama em uma entrevista ao canal NBC.

Obama minimizou a retórica do regime de Kim Jong-un, ao lembrar que "é um comportamento ao qual antes recorreram tanto seu pai (Kim Jong-il) como seu avô (Kim Il-sung)".

"Desde que sou presidente, tenho afirmado muito claramente que não premiaremos este tipo de comportamento provocador", completou.

O presidente e vários altos funcionários de sua administração afirmaram nos últimos dias que, apesar das ameaças de Pyongyang, duvidavam que a Coreia do Norte tivesse os recursos tecnológicos para lançar um míssil com uma ogiva nuclear.

"Com base em nossas avaliações de inteligência, não pensamos que sejam capazes, mas devemos ter tudo previsto. E esta é a razão pela qual ordenei o deslocamento dos sistemas de defesa antimísseis, para nos proteger de qualquer erro de avaliação da parte deles", disse Obama.

A península coreana passa por um momento de grande tensão desde que a ONU aprovou um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte, após o terceiro teste nuclear em 12 de fevereiro.

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