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EUA enviam aviões de guerra para sobrevoar a Coreia

Ação é considerada uma resposta à Coreia do Norte após o último teste de míssil balístico intercontinental do país

Exército dos EUA na fronteira da Coreia do Sul com a Coreia do Norte: país disse que poderá responder a ameaças (Kim Hong-Ji/Reuters)

Exército dos EUA na fronteira da Coreia do Sul com a Coreia do Norte: país disse que poderá responder a ameaças (Kim Hong-Ji/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2017 às 15h00.

Seul - Os Estados Unidos enviaram dois aviões bombardeiros supersônicos para a península da Coreia neste domingo, no que é considerada uma resposta à Coreia do Norte após o último teste de míssil balístico intercontinental do país.

Os bombardeiros B-1 foram escoltados por jatos de combate da Coreia do Sul, quando realizaram um voo mais rasante sobre uma base aérea perto de Seul, antes de retornarem à Base da Força Aérea de Andersen em Guam, disseram as forças aéreas do Pacífico dos EUA em um comunicado.

Segundo as autoridades, a missão foi uma resposta aos testes consecutivos realizados pela Coreia do Norte este mês. Os analistas dizem que os dados de voo do segundo teste de mísseis, realizado na noite de sexta-feira, mostraram que uma parte mais ampla dos Estados Unidos, incluindo Los Angeles e Chicago, está agora no alcance das armas de Pyongyang.

"A Coréia do Norte continua a ser a ameaça mais urgente para a estabilidade regional", disse o general Terrence J. O'Shaughnessy, comandante das Forças Aéreas do Pacífico. "A diplomacia continua a liderar. No entanto, temos uma responsabilidade para com nossos aliados e nossa nação para mostrar nosso compromisso inabalável planejando ações para o pior cenário".

"Se formos solicitados, estamos prontos para responder com força rápida, letal e esmagadora em um momento e lugar de nossa escolha", disse O'Shaughnessy.

Os Estados Unidos muitas vezes enviam aviões de guerra poderosos quando as tensões com a Coreia do Norte se elevam. Os bombardeiros B-1 sobrevoaram a Coreia do Sul várias vezes este ano em resposta aos testes de mísseis proibidos do vizinho do norte, e também após a morte de um estudante universitário dos Estados Unidos no mês passado, depois que ele foi libertado pela Coreia do Norte em coma.

O míssil ICBM Hwasong-14, que a Coreia do Norte testou pela primeira vez em 4 de julho, é o destaque de vários novos sistemas de armas que Pyongyang lançou este ano. Os relatos são de que a arma tem alcance intermediário e que seria capaz de atingir o Alasca e o Havaí, e seria movido a combustível sólido, que segundo analistas pode ser disparado de maneira mais rápida e secreta do que os mísseis de combustível líquido. Fonte: Associated Press.

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