EUA e Rússia dizem buscar ajuda para tratar de conflitos
Altos representantes dos países disseram esperar trabalhar juntos em temas espinhosos, mas não deram sinais concretos de progresso
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 18h29.
Sochi - Altos representantes dos Estados Unidos e da Rússia disseram esperar trabalhar juntos em temas espinhosos como os conflitos na Ucrânia e na Síria, mas não deram sinais concretos de progresso após mais de oito horas de conversas nesta terça-feira.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, encontrou-se por mais de quatro horas com o presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov para discutir tópicos como as conversas nucleares com o Irã, assim como os conflitos no Iêmen e na Líbia.
Falando a repórteres após a reunião, Kerry e Lavrov destacaram pontos positivos, apesar do fato de que as relações entre EUA e Rússia chegaram ao nível mais baixo desde a Guerra Fria por causa da crise na Ucrânia.
“Temos um entendimento de que precisamos evitar atitudes que podem prejudicar as relações entre Rússia e EUA no longo prazo”, disse o chanceler russo por meio de um intérprete.
“Não há nada que substitua conversas diretas com os principais tomadores de decisões, particularmente durante um período complexo e acelerado igual a este”, acrescentou Kerry.
Kerry encontrou-se com Lavrov e Putin no resort de Sochi, no Mar Negro, na visita de mais alto nível para a Rússia de um dignitário norte-americano desde que a crise na Ucrânia começou, no segundo semestre de 2013.
Os laços entre Washington e Moscou se deterioraram desde que a Rússia anexou a seu território a península ucraniana da Crimeia, em março de 2014, e apoiou milícias separatistas no leste da Ucrânia.
Moscou acusa Washington de orquestrar a queda de um presidente ucraniano que era apoiado pela Rússia. Já os EUA acusam a Rússia de não retirar armamentos pesados como sistemas de defesa aérea, tanques e artilharia do leste ucraniano, o que viola um plano de paz concordado em janeiro - conhecido como Minsk 2.
A Rússia nega as acusações do Ocidente e da Ucrânia de que esteja armando separatistas que combatem o governo, tampouco que reconhece que fornece ajuda com suas próprias forças militares. Mais de 6.000 pessoas foram mortas desde abril de 2014 no conflito da Ucrânia.
Sochi - Altos representantes dos Estados Unidos e da Rússia disseram esperar trabalhar juntos em temas espinhosos como os conflitos na Ucrânia e na Síria, mas não deram sinais concretos de progresso após mais de oito horas de conversas nesta terça-feira.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, encontrou-se por mais de quatro horas com o presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov para discutir tópicos como as conversas nucleares com o Irã, assim como os conflitos no Iêmen e na Líbia.
Falando a repórteres após a reunião, Kerry e Lavrov destacaram pontos positivos, apesar do fato de que as relações entre EUA e Rússia chegaram ao nível mais baixo desde a Guerra Fria por causa da crise na Ucrânia.
“Temos um entendimento de que precisamos evitar atitudes que podem prejudicar as relações entre Rússia e EUA no longo prazo”, disse o chanceler russo por meio de um intérprete.
“Não há nada que substitua conversas diretas com os principais tomadores de decisões, particularmente durante um período complexo e acelerado igual a este”, acrescentou Kerry.
Kerry encontrou-se com Lavrov e Putin no resort de Sochi, no Mar Negro, na visita de mais alto nível para a Rússia de um dignitário norte-americano desde que a crise na Ucrânia começou, no segundo semestre de 2013.
Os laços entre Washington e Moscou se deterioraram desde que a Rússia anexou a seu território a península ucraniana da Crimeia, em março de 2014, e apoiou milícias separatistas no leste da Ucrânia.
Moscou acusa Washington de orquestrar a queda de um presidente ucraniano que era apoiado pela Rússia. Já os EUA acusam a Rússia de não retirar armamentos pesados como sistemas de defesa aérea, tanques e artilharia do leste ucraniano, o que viola um plano de paz concordado em janeiro - conhecido como Minsk 2.
A Rússia nega as acusações do Ocidente e da Ucrânia de que esteja armando separatistas que combatem o governo, tampouco que reconhece que fornece ajuda com suas próprias forças militares. Mais de 6.000 pessoas foram mortas desde abril de 2014 no conflito da Ucrânia.