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EUA e Japão apostam em resposta "realista" à ameaça norte-coreana

EUA e Japão vão estreitar aliança em questões de segurança e cooperar de modo "realista" e "efetivo" frente à ameaça norte-coreana

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA: Coreia do Norte deve cessar sua beligerância (Win McNamee/Getty Images)

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA: Coreia do Norte deve cessar sua beligerância (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 06h12.

Tóquio - O secretário de Defesa americano, Robert Gates, e seu colega japonês, Toshimi Kitazawa, chegaram a um acordo nesta quinta-feira para estreitar a aliança em questões de segurança entre os dois países e cooperar de modo "realista" e "efetivo" frente à ameaça norte-coreana.

Em entrevista coletiva depois da reunião em Tóquio, os responsáveis de Defesa das duas nações ressaltaram a necessidade de reforçar a cooperação bilateral "não só para a defesa, mas para contingências regionais", disse Gates.

O secretário de Defesa dos EUA, que chegou na noite de quarta-feira a Tóquio após uma visita de quatro dias à China, reiterou ainda seu apoio a uma negociação entre as duas Coreias, mas alertou que o regime de Pyongyang deve antes demonstrar seu compromisso para o diálogo e cessar sua "beligerância".

A questão da Coreia do Norte centrou boa parte das conversas entre Gates e Kitazawa, que concordaram também que Pequim - principal aliado de Pyongyang - deve adotar uma atitude "responsável" e cooperar com a comunidade internacional para avançar na paz e segurança da região.

Durante a reunião, os responsáveis de Defesa de EUA e Japão também abordaram a situação das bases militares americanas no arquipélago japonês, onde Washington mantém cerca de 50 mil soldados, a metade deles em Okinawa.

Gates também se reuniu nesta quinta-feira com o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, e com o titular japonês das Relações Exteriores, Seiji Maehara.

Na sexta-feira, o secretário de Defesa americano viajará para Seul, a última etapa de sua viagem pela Ásia.

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