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EUA e Catar assinam acordo contra financiamento do terrorismo

Acordo foi fechado pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e seu colega catariano, Mohamed bin Abderrahman al Zani

Rex Tillerson acrescentou que este passo procura "reavivar" os acordos adotados na cúpula de Riad de 2014 (Naseem Zeitoon/Reuters)
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EFE

Publicado em 11 de julho de 2017 às 12h39.

Cairo - O secretário de Estado americano , Rex Tillerson, e seu colega catariano , Mohamed bin Abderrahman al Zani, assinaram nesta terça-feira no país um memorando de entendimento contra o financiamento do terrorismo, informou a televisão catariana "Al Jazeera".

Em imagens transmitidas ao vivo, ambos assinaram o pacto sobre o qual estiveram trabalhando "desde há um ano", explicou Tillerson.

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O secretário de Estado acrescentou que este passo procura "reavivar" os acordos adotados na cúpula de Riad de 2014, desde a qual foram dados "vários passos" a favor da luta contra o terrorismo e seu financiamento.

Por sua vez, Al Zani quis destacar em uma coletiva de imprensa oferecida antes da assinatura que trata-se de um "acordo bilateral" e que não tem nada que ver com a atual crise entre o Catar e os países árabes que romperam relações diplomáticas com o emirado.

Tillerson chegou hoje ao Catar precisamente para tentar buscar uma solução à crise, que começou há mais de um mês, quando Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein cortaram relações diplomáticas com Doha e impuseram um bloqueio terrestre, naval e aéreo sobre o país.

O americano se mostrou satisfeito pelo encontro mantido com seu homólogo catariano e apontou que está no Golfo Pérsico para "apoiar os esforços mediadores do Kuwait", país que está intermediando a crise.

O secretário de Estado acrescentou que na quarta-feira viajará para a Arábia Saudita para "explorar possíveis saídas", mas que não quer que sejam geradas "expectativas" a respeito de uma resolução do conflito em breve.

Antes da sua visita, Tillerson manteve contatos com os países envolvidos na disputa e outros atores regionais, e pediu sem sucesso à Arábia Saudita e aos seus aliados que suavizassem o bloqueio, ao advertir que entorpece as operações contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

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