EUA e Alemanha atravessam período conturbado, diz Kerry
O secretário de Estado americano, John Kerry, reconheceu que relações de seu país com a Alemanha atravessam período conturbado após revelações de espionagem
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 12h55.
Berlim - O secretário de Estado americano, John Kerry , reconheceu nesta sexta-feira, em Berlim, que as relações de seu país com a Alemanha atravessam um "período conturbado", após as revelações sobre a espionagem da agência de inteligência americana ( NSA ).
Após uma reunião com seu colega alemão Frank-Walter Steinmeier no aeroporto de Tegel, Kerry assegurou durante uma coletiva de imprensa que os Estados Unidos têm levado a sério o descontentamento dos alemães, particularmente após as revelações sobre o grampeamento do celular da chanceler Angela Merkel.
"Eu quero dizer aos alemães o que não é um segredo, estamos passando por um momento difícil", declarou Kerry.
Questionado sobre o acordo de não-espionagem que Berlim deseja firmar com Washington, Kerry foi cauteloso e respondeu que a chanceler Merkel e o presidente Barack Obama "discutem" o caso.
"As discussões vão continuar entre os nossos serviços de inteligência", acrescentou, garantindo que os Estados Unidos estavam comprometidos com as questões de proteção da privacidade.
"Estamos totalmente comprometidos em virar a página (do escândalo da NSA) de uma forma adequada", insistiu.
Kerry, que está a caminho de Munique (sul), onde deve participar da Conferência sobre a Segurança, ressaltou a "longa história de cooperação entre os Estados Unidos e a Alemanha, em casos complicados como a luta contra o terrorismo, segurança e defesa nacional".
As relações entre os dois países se deterioraram significativamente desde o verão passado, quando o ex-consultor da agência de segurança nacional, Edward Snowden, vazou informações sobre as atividades de espionagem em massa da NSA.
Em Munique, Kerry deve reunir-se com líderes da oposição ucraniana.
Berlim - O secretário de Estado americano, John Kerry , reconheceu nesta sexta-feira, em Berlim, que as relações de seu país com a Alemanha atravessam um "período conturbado", após as revelações sobre a espionagem da agência de inteligência americana ( NSA ).
Após uma reunião com seu colega alemão Frank-Walter Steinmeier no aeroporto de Tegel, Kerry assegurou durante uma coletiva de imprensa que os Estados Unidos têm levado a sério o descontentamento dos alemães, particularmente após as revelações sobre o grampeamento do celular da chanceler Angela Merkel.
"Eu quero dizer aos alemães o que não é um segredo, estamos passando por um momento difícil", declarou Kerry.
Questionado sobre o acordo de não-espionagem que Berlim deseja firmar com Washington, Kerry foi cauteloso e respondeu que a chanceler Merkel e o presidente Barack Obama "discutem" o caso.
"As discussões vão continuar entre os nossos serviços de inteligência", acrescentou, garantindo que os Estados Unidos estavam comprometidos com as questões de proteção da privacidade.
"Estamos totalmente comprometidos em virar a página (do escândalo da NSA) de uma forma adequada", insistiu.
Kerry, que está a caminho de Munique (sul), onde deve participar da Conferência sobre a Segurança, ressaltou a "longa história de cooperação entre os Estados Unidos e a Alemanha, em casos complicados como a luta contra o terrorismo, segurança e defesa nacional".
As relações entre os dois países se deterioraram significativamente desde o verão passado, quando o ex-consultor da agência de segurança nacional, Edward Snowden, vazou informações sobre as atividades de espionagem em massa da NSA.
Em Munique, Kerry deve reunir-se com líderes da oposição ucraniana.