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EUA dizem à França que Rússia está por trás de pirataria a Macron

O diretor da NSA acrescentou que seus serviços também estavam em contato com autoridades britânicas e alemãs antes de suas próprias eleições

Hacker: milhares de mensagens e documentos da equipe de campanha de Emmanuel Macron foram transmitidas nas redes sociais na sexta-feira à noite (foto/Reprodução)

Hacker: milhares de mensagens e documentos da equipe de campanha de Emmanuel Macron foram transmitidas nas redes sociais na sexta-feira à noite (foto/Reprodução)

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AFP

Publicado em 9 de maio de 2017 às 16h28.

O diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos atribuiu nesta terça-feira o ataque informático contra a equipe de campanha de Emmanuel Macron à Rússia e revelou que sua agência informou a França antes do anúncio público.

"Detectamos atividade russa. Comunicamos nossos colegas franceses antes do anúncio público dos eventos na semana passada, e os avisamos que ao vigiar os russos percebemos que tentaram penetrar em algumas de suas infraestruturas", declarou o almirante Mike Rogers, diretor da NSA - serviço de escutas e espionagem os Estados Unidos - em uma audiência no Senado.

"Isto é o que nós descobrimos, como podemos ajudar?", isso foi o que disseram os americanos à França de acordo com Rogers, que também preside o Comando Cibernético americano.

O almirante Rogers acrescentou que seus serviços também estavam em contato com as autoridades britânicas e alemãs antes de suas próprias eleições este ano.

Milhares de mensagens e documentos da equipe de campanha de Emmanuel Macron foram transmitidas nas redes sociais na sexta-feira à noite, dois dias antes do segundo turno da eleição presidencial francesa.

De acordo com a equipe do candidato, foi uma "ação maciça e coordenada" e "uma operação de desestabilização".

A Procuradoria de Paris abriu uma investigação, de acordo com uma fonte próxima ao caso, por "acesso fraudulento a um sistema de tratamento automatizado de dados" e "violação de sigilo de correspondência", confiada à brigada de investigações de fraudes em tecnologia da informação (Befti).

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