EUA declara embaixador do Equador como 'persona non grata'
Decisão norte-americana veio depois de a embaixadora do país no Equador também ser expulsa
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2011 às 13h01.
Washington - O governo dos EUA declarou nesta quinta-feira como "persona non grata" o embaixador equatoriano, Luis Gallegos, em resposta à "injustificada" decisão do Equador de expulsar a embaixadora americana, Heather Hodges.
Segundo informações concedidas à Agência Efe por fontes do Departamento de Estado americano, o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, comunicou a decisão hoje ao embaixador Gallegos, que deverá deixar o país imediatamente.
A expulsão de Gallegos representa mais um passo na escalada de tensão entre os dois países depois de o governo de Rafael Correa ter declarado Hodges como "persona non grata" em resposta a uma suposta denúncia feita por ela de casos de corrupção na polícia equatoriana. A acusação estava em um documento divulgado pelo site "Wikileaks".
"A injustificada ação do governo do Equador não nos deixa outra opção que não seja a de adotar uma ação recíproca. A embaixadora Hodges é uma de nossas diplomatas com mais experiência e talento", disse o Departamento de Estado por meio de nota oficial.
O conflito com Quito soma-se aos que os Estados Unidos tiveram com Bolívia e Venezuela. Os três países são membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), e em nenhum deles Washington tem embaixador atualmente.
Em 2008, a Bolívia expulsou o embaixador americano em La Paz Philip Goldberg, e a Venezuela fez o mesmo um dia depois com o chefe da delegação americana em Caracas, Patrick Duddy. Washington reagiu com igual dureza e expulsou os embaixadores Gustavo Guzmán, da Bolívia, e Bernardo Álvarez, da Venezuela.
No ano seguinte, o governo americano restabeleceu as relações diplomáticas plenas com a Venezuela, mas não com a Bolívia. Após a recusa de Caracas em 2010 a aceitar Larry Palmer como novo embaixador americano, Washington atua diplomaticamente em ambos os países por meio de encarregados de negócios.
Washington - O governo dos EUA declarou nesta quinta-feira como "persona non grata" o embaixador equatoriano, Luis Gallegos, em resposta à "injustificada" decisão do Equador de expulsar a embaixadora americana, Heather Hodges.
Segundo informações concedidas à Agência Efe por fontes do Departamento de Estado americano, o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, comunicou a decisão hoje ao embaixador Gallegos, que deverá deixar o país imediatamente.
A expulsão de Gallegos representa mais um passo na escalada de tensão entre os dois países depois de o governo de Rafael Correa ter declarado Hodges como "persona non grata" em resposta a uma suposta denúncia feita por ela de casos de corrupção na polícia equatoriana. A acusação estava em um documento divulgado pelo site "Wikileaks".
"A injustificada ação do governo do Equador não nos deixa outra opção que não seja a de adotar uma ação recíproca. A embaixadora Hodges é uma de nossas diplomatas com mais experiência e talento", disse o Departamento de Estado por meio de nota oficial.
O conflito com Quito soma-se aos que os Estados Unidos tiveram com Bolívia e Venezuela. Os três países são membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), e em nenhum deles Washington tem embaixador atualmente.
Em 2008, a Bolívia expulsou o embaixador americano em La Paz Philip Goldberg, e a Venezuela fez o mesmo um dia depois com o chefe da delegação americana em Caracas, Patrick Duddy. Washington reagiu com igual dureza e expulsou os embaixadores Gustavo Guzmán, da Bolívia, e Bernardo Álvarez, da Venezuela.
No ano seguinte, o governo americano restabeleceu as relações diplomáticas plenas com a Venezuela, mas não com a Bolívia. Após a recusa de Caracas em 2010 a aceitar Larry Palmer como novo embaixador americano, Washington atua diplomaticamente em ambos os países por meio de encarregados de negócios.