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EUA decide classificar Huawei e ZTE como ameaças à segurança nacional

A definição impede empresas norte-americanas de usarem um fundo governamental de 8,3 bilhões de dólares para comprar equipamentos das chinesas

Huawei: Estados Unidos trava guerra comercial com a empresa (Hannibal Hanschke/Reuters)

Huawei: Estados Unidos trava guerra comercial com a empresa (Hannibal Hanschke/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de junho de 2020 às 21h30.

A agência de comunicações dos Estados Unidos (FCC) designou formalmente as gigantes chinesas Huawei e ZTE como ameaças à segurança nacional, uma declaração que impede empresas norte-americanas de usarem um fundo governamental de 8,3 bilhões de dólares para comprar equipamentos delas.

O órgão regulador de telecomunicações dos EUA aprovou em novembro proposta para classificar as duas empresas chinesas como ameaças ao país e também propôs que as operadoras rurais removessem e substituíssem equipamentos de Huawei e ZTE.

"Não podemos e não permitiremos que o Partido Comunista chinês explore vulnerabilidades de rede e comprometa nossa infraestrutura crítica de comunicações", disse o presidente da FCC, Ajit Pai, em comunicado nesta terça-feira.

Huawei e ZTE não comentaram o assunt de imediato, mas anteriormente criticaram fortemente as ações da FCC.

O comissário da FCC Geoffrey Starks disse nesta terça-feira que "equipamentos não confiáveis" permanecem em funcionamento nas redes norte-americanas e disse que o Congresso dos EUA deve alocar financiamento para que as substituições dos equipamentos sejam feitas.

Em maio de 2019, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma decreto estabelecendo emergência nacional e impedindo as empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações produzidos por empresas que representem risco à segurança nacional. O governo Trump também adicionou a Huawei à lista negra comercial dos EUA no ano passado.

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