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EUA consideram o Irã a maior ameaça nuclear para o mundo

O país também vêr a Coreia do Norte como uma "enorme ameaça" de proliferação nuclear


	Os EUA pediram que a comunidade internacional some esforços para evitar que Irã e Coreia do Norte sigam desenvolvendo seus programas atômicos
 (Tobias Kleinschmidt/AFP)

Os EUA pediram que a comunidade internacional some esforços para evitar que Irã e Coreia do Norte sigam desenvolvendo seus programas atômicos (Tobias Kleinschmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 07h39.

Genebra - Os Estados Unidos consideram que o Irã é a principal ameaça nuclear para o mundo, correspondendo o segundo posto à Coreia do Norte, pelo que defendem que a comunidade internacional some esforços para evitar que esses países sigam desenvolvendo seus programas atômicos.

"Continuamos acreditando que o maior desafio para a não proliferação (nuclear) são as atividades contínuas do Irã", disse nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, Thomas M. Countryman, secretário adjunto de Segurança Internacional e não proliferação dos Estados Unidos.

"A Coreia do Norte também é uma enorme ameaça. Se me pedirem que as ordene hierarquicamente, a maior ameaça é o Irã, e a segunda, a Coreia", acrescentou o funcionário americano.

Durante duas semanas, Countryman participou em Genebra do encontro anual preparatório da conferência quinquenal dos países-membros do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que foi encerrado sem nenhum avanço significativo.

"Existem sanções que proíbem a importação de mísseis nucleares e outros materiais de alta tecnologia de Irã e Coreia do Norte. As sanções também proíbem as exportações de qualquer forma de material militar de Irã e Coreia do Norte a outros países", explicou.

"Apesar disso, o Irã continua sendo a principal fonte das balas que diariamente matam civis sírios", acrescentou o representante americano.

"Os dois países têm canais que lhes permitem seguir exportando e importando os itens de que necessitam para sua indústria militar, mas há uma determinação da comunidade internacional para reforçar as sanções e prevenir essa ameaça", concluiu Countryman. EFE

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