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EUA consideram julgar russo capturado no Afeganistão

Estados Unidos consideram a possibilidade de julgar um cidadão russo capturado no Afeganistão enquanto lutava junto aos talebans

Menino afegão pula de um tanque russo destruído: governo de Barack Obama avalia submeter o russo a um julgamento militar (Shah Marai/AFP)

Menino afegão pula de um tanque russo destruído: governo de Barack Obama avalia submeter o russo a um julgamento militar (Shah Marai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 10h24.

Washington - Os Estados Unidos consideram a possibilidade de julgar um cidadão russo capturado no Afeganistão enquanto lutava junto aos talebans e que permanece detido perto da base de Bagram (sul), informou o The Washington Post na noite de terça-feira.

O governo de Barack Obama avalia submeter o russo a um julgamento militar, afirma o jornal, que cita funcionários e ex-funcionários americanos.

O russo, cujo nome de guerra é Irek Hamidullan, é um veterano da guerra soviética no Afeganistão dos anos 80, que desertou e terminou lutando contra as forças americanas que invadiram o país após os atentados de 11 de setembro de 2001, indicou o Post.

Acredita-se que o homem tenha menos de 60 anos e que esteve envolvido em vários ataques de 2009 nos quais soldados americanos morreram ou ficaram feridos.

O russo ficou ferido em um ataque de 2009 em um posto da fronteira afegã e foi capturado, relatou o Post.

O jornal indicou que levar um detido posterior a 11 de setembro aos Estados Unidos e submetê-lo a um tribunal militar poderia levar a um confronto com o Congresso, que proíbe a transferência de prisioneiros por terrorismo da base americana de Guantánamo, em Cuba, ao território americano.

Esta restrição não foi aplicada aos detidos no Afeganistão, principalmente porque a situação nunca foi levantada.

Mas agora que a data da retirada das tropas do Afeganistão, no fim de 2014, se aproxima, os Estados Unidos devem decidir o que fazer com os cinquenta detidos não afegãos que ficarão em seu poder depois de entregar a Cabul os milhares de prisioneiros afegãos, segundo o acordo assinado em março entre os dois países.

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