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EUA consideram esperar que Karzai deixe cargo para decisão

País segue frustrado com a perspectiva de conseguir a assinatura do presidente do Afeganistão em um acordo de segurança de longo prazo


	Soldado saúda a bandeira:  EUA querem deixar tropas de mais de 10 mil homens no Afeganistão para ações de contraterrorismo e treinamento das forças afegãs
 (John Moore/Getty Images)

Soldado saúda a bandeira:  EUA querem deixar tropas de mais de 10 mil homens no Afeganistão para ações de contraterrorismo e treinamento das forças afegãs (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 07h34.

Washington - Frustrados com a perspectiva de conseguir a assinatura do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, em um acordo de segurança de longo prazo, os Estados Unidos consideram esperar até que ele deixe o cargo antes de concluir o pacto e decidir sobre a presença de suas tropas para além de 2014, noticiou o jornal Wall Street Journal na segunda-feira.

"Se ele não vai ser parte da solução, vamos precisar de uma maneira de contorná-lo", disse uma autoridade de alto escalão do governo dos EUA, segundo o WSJ. "Isso é um reconhecimento de que claramente Karzai pode não assiná-lo (o acordo) e que ele não representa a voz do povo afegão." A Casa Branca, ao ser questionada, disse que a reportagem se baseada em comentários anteriores sobre a questão.

Os EUA querem deixar tropas de mais de 10 mil homens no Afeganistão para ações de contraterrorismo e treinamento das forças afegãs, após a retirada formal das forças norte-americanas ao fim de 2014, depois de uma missão de 13 anos no Afeganistão que começou após os ataque de 11 de Setembro de 2001.

Mas Karzai se recusou até agora a assinar o acordo de segurança bilateral que Washington insiste que deve ser aprovado antes que decida se tropas norte-americanos continuaram no país.

A Casa Branca afirma que na ausência de um acordo bilateral, todas as tropas dos EUA vão ser retiradas no fim do ano e que uma decisão de Karzai é necessária para daqui a poucas semanas.

Karzai considerou a alegação como uma ameaça vazia e sugeriu que qualquer acordo de segurança poderia esperar para depois das eleições de abril.

O diretor da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse no início de fevereiro que seria improvável Karzai assinar um pacto e deveria, provavelmente, deixar a decisão para seu sucessor.

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