Washington - Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira a libertação de dois marinheiros do país que foram sequestrados na Nigéria no mês de outubro, mas não divulgaram mais detalhes sobre as circunstâncias do ocorrido.

"É verdade. Agradecemos a libertação dos dois cidadãos americanos que foram sequestrados do navio C-Retriever", afirmou Jen Psaki, porta-voz do Departamento de Estado em sua entrevista coletiva diária.

Jen acrescentou que "por razões de privacidade, não ofereceremos informação adicional sobre as duas pessoas e as circunstâncias de sua libertação".

No entanto, vários veículos da imprensa americana, que citam funcionários governamentais como fontes, asseguraram que os dois marinheiros foram libertados no último fim de semana após o pagamento de um resgate por parte da empresa privada Edison Chouest Offshore, proprietária da embarcação.

Segundo a imprensa, os dois homens se encontram em boas condições de saúde.

Os marinheiros, o capitão e o engenheiro chefe do navio de abastecimento petrolífero C-Retriever, foram sequestrados após serem abordados por piratas nas águas do Golfo da Guiné no dia 23 de outubro, em frente ao litoral da Nigéria.

No momento do ataque pirata, a embarcação se encontrava a cerca de 40 milhas náuticas do litoral, perto da cidade de Brass (Nigéria), e a tripulação era de 13 pessoas.

A região do Golfo da Guiné conta com bastante tráfego marítimo por ser um local de concentração de plataformas de petróleo e comerciais, e é uma das principais áreas onde ocorre a pirataria no litoral ocidental da África.