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EUA condenam prisões "arbitrárias" na Venezuela por suposto ataque

14 pessoas foram presas pelo polêmico ataque com drones ao presidente Nicolás Maduro em 4 de agosto, incluindo um político opositor, um general e um coronel

Nicolás Maduro: presidente disse que explosões foram realizadas por drones carregados de explosivos no âmbito de conspiração para matá-lo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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AFP

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 17h48.

Os Estados Unidos condenaram nesta sexta-feira (17) as supostas detenções arbitrárias e confissões forçadas por parte do governo venezuelano em sua investigação sobre o frustrado ataque com drones de 4 de agosto contra o presidente Nicolás Maduro.

Em um comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse que os Estados Unidos condenam a "violência política" de 4 de agosto, que Caracas sustenta ter sido uma tentativa da oposição de assassinar Maduro.

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Também pediu ao líder venezuelano que respeite o estado de direito na investigação do incidente.

"A resposta do governo venezuelano a este incidente foi deter arbitrariamente algumas pessoas e não seguir o devido processo", declarou.

"Além disso, houve violações da imunidade parlamentar, que está protegida pela Constituição da Venezuela. Os Estados Unidos condenam o suposto uso da tortura para obter confissões".

A Venezuela prendeu 14 pessoas pelo polêmico ataque, incluindo um político opositor, um general e um coronel.

Maduro disse que as explosões desse dia foram realizadas por drones carregados de explosivos no âmbito de uma conspiração para matá-lo, embora figuras da oposição acusem o governante de fabricar o incidente para intensificar a repressão.

Nauert disse que os Estados Unidos apoiam os pedidos da comunidade internacional de formar uma comissão de especialistas independentes para investigar o incidente, e reiterou o chamado de seu país "à libertação imediata de todos os que foram detidos arbitrariamente, incluindo os presos políticos".

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