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EUA bloqueiam declaração do Conselho de Segurança sobre Gaza

O país considerou a declaração "contraproducente", num momento em que se busca um cessar-fogo

Criança participa de manifestação em favor de Gaza: segundo os EUA, a declaração "não contribui com a diplomacia" (Elvis Barukcic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 12h32.

ONU - Os Estados Unidos bloquearam nesta terça-feira uma declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito entre palestinos e israelenses em Gaza, ao considerá-la "contraproducente", num momento em que se busca um cessar-fogo, disseram fontes diplomáticas à AFP.

Os Estados Unidos enviaram uma carta às outras missões que integram o Conselho de Segurança pouco antes do vencimento do prazo desta terça-feira para aprovar a declaração, proposta pelos países árabes, afirmando que ela estava "fracassando em abordar as causas que originaram" o conflito entre Israel e Hamas, de acordo com as fontes.

A carta americana classifica a declaração de "contraproducente", e acrescenta que a mesma "não contribui com a diplomacia".

A Rússia havia anunciado que pressionaria por uma resolução do Conselho convocando o fim das hostilidades se a declaração árabe fosse bloqueada.

Mas com os esforços realizados pelo Egito para alcançar uma trégua, não está claro se Moscou seguirá adiante com suas intenções, que podem levar a um veto americano.

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Os Estados Unidos enviaram uma carta às outras missões que integram o Conselho de Segurança pouco antes do vencimento do prazo desta terça-feira para aprovar a declaração, proposta pelos países árabes, afirmando que ela estava "fracassando em abordar as causas que originaram" o conflito entre Israel e Hamas, de acordo com as fontes.

A carta americana classifica a declaração de "contraproducente", e acrescenta que a mesma "não contribui com a diplomacia".

A Rússia havia anunciado que pressionaria por uma resolução do Conselho convocando o fim das hostilidades se a declaração árabe fosse bloqueada.

Mas com os esforços realizados pelo Egito para alcançar uma trégua, não está claro se Moscou seguirá adiante com suas intenções, que podem levar a um veto americano.

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