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EUA aumentarão presença militar no Iraque

Porta-voz adjunto do Pentágono detalhou que 405 novos soldados viajarão nos próximos dias para reforçar a segurança da embaixada americana no Iraque

Soldado dos EUA: até o momento, há 861 militares americanos no Iraque (Eric Powell / US Navy / Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 18h10.

Washington - O Pentágono aumentará nos próximos dias sua presença militar no Iraque com o envio de mais de 400 soldados a Bagdá, que elevarão o contingente americano no país a mais de 1,2 mil militares para contribuir para frear a ofensiva dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o porta-voz adjunto do Pentágono, o coronel Steve Warren, detalhou que 405 novos soldados viajarão nos próximos dias para reforçar a segurança da embaixada americana no Iraque, enquanto 55 abandonarão o país, o que situa o aumento líquido da tropa em 350.

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Warren indicou que o aumento não corresponde às "ameaças específicas" contra a embaixada americana, mas a "uma análise em geral da situação de segurança".

Até o momento, há 861 militares americanos no Iraque para fornecer segurança às representações diplomáticas, assessorar o Exército iraquiano, recopilar inteligência e participar das operações aéreas de distribuição de ajuda humanitária e bombardeio de posições do EI no norte do país árabe.

Com o aumento até os 1,2 mil soldados, os Estados Unidos marcarão sua maior presença militar no Iraque desde a retirada de tropas no final de 2011, que pôs fim a quase nove anos de guerra no país.

Os Estados Unidos intensificaram sua presença no Iraque com a tomada da represa de Mossul por parte das milícias jihadistas do EI.

Em um primeiro momento, o presidente Barack Obama ordenou o envio de assessores militares para ajudar as tropas iraquianas, mas o papel americano ampliou com ataques aéreos contra posições do EI.

Os Estados Unidos também mantêm sete navios de guerra, entre eles o porta-aviões George W. Bush, em águas do Golfo Pérsico para responder a possíveis problemas dentro do Iraque, onde o EI ganha força se aproveitando das divisões sectárias entre sunitas e xiitas.

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