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EUA anuncia boicote diplomático da Olimpíada de Inverno em Pequim

Representante dos EUA indicou que o movimento ocorre por abusos de direitos humanos e um "compromisso profundo" da administração com o tema

 (Aly Song/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2021 às 17h30.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, anunciou nesta segunda-feira, 6, o boicote diplomático da Olimpíada de inverno de Pequim em 2022. Em coletiva de imprensa, a representante indicou que o movimento ocorre por abusos de direitos humanos e um "compromisso profundo" da administração com o tema.

A democrata usou o termo "genocídio" para designar ações do governo chinês, e voltou a apontar para violações na região autônoma de Xinjiang. O país não enviará nenhum diplomata para o evento, mas os atletas americanos estarão livres para participar já que "achamos que quem se esforçou e treinou merece competir" segundo Psaki.

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Sobre a questão entre Rússia e Ucrânia, a porta-voz reafirmou o apoio americano à soberania e integridade do território ucraniano. "Há preocupações com atividade militar na fronteira", afirmou, indicando que é "momento da Rússia dar passo atrás", e que melhor maneira de lidar com a questão é a diplomacia. "Ação militar não é nosso primeiro objetivo", sugeriu, mas afirmando que a administração vai discutir sanções possíveis junto a parceiros. Questionada sobre a possibilidade de agir de forma unilateral, Psaki respondeu que é importante avançar em coordenação, em referência a parceiros transatlânticos.

Segundo a representante, há planos russos para fazer avanços importantes no território ucraniano. Levando o tema em conta, a porta-voz apontou que sanções causariam profundos impactos na economia russa.

Em questão sobre as negociações pelo acordo nuclear com o Irã, Psaki afirmou que as últimas reuniões desapontaram, e que o Irã não fez compromissos suficientes. Por sua vez, voltou a indicar que o melhor caminho no tema segue sendo a diplomacia.

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