EUA alertam que Snowden tem dados comprometedores
Revelações de Snowden evidenciaram uma pequena parte da extensa rede de espionagem e de alto nível que os EUA possuem
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 15h14.
Washington - Os Estados Unidos estão avisando aos seus aliados internacionais que o ex-técnico de inteligência da CIA Edward Snowden tem dezenas de milhares de documentos com informações delicadas para segurança e que podem comprometer todos, segundo um artigo publicado nesta sexta-feira pelo "Washington Post".
De acordo com fontes do governo citadas pelo jornal, o diretor nacional de Inteligência do governo americano, James Clapper, está informando os serviços de inteligência estrangeiros sobre a possibilidade de Snowden revelar operações de espionagem conjuntas extremamente delicadas.
O processo de aviso, similar ao feito por ocasião das revelações do Wikileaks em 2010, é muito complexo, já que pode vir à tona a existência de cooperação em espionagem com países que não são tradicionais aliados dos EUA ou com departamentos de um governo estrangeiro sem o conhecimento de outras autoridades desse mesmo país.
As revelações de Snowden, que está exilado na Rússia, evidenciaram uma pequena parte da extensa rede de espionagem e de alto nível que os Estados Unidos possuem, e que, inclusive, poderia ter comprometido a privacidade de líderes de nações amigas.
Segundo fontes do jornal, Snowden tem em seu poder 30 mil documentos do Sistema da Junta de Comunicações Inteligentes Mundiais (JWICS, sigla em inglês), que integra as bases de dados secretas do Pentágono, do Departamento de Estado e de outras agências de segurança e espionagem.
Essa rede secreta é a mesma que foi utilizada pelo soldado transexual Bradley (Chelsea) Manning quando reuniu informações coletadas durante meses e as transferiu para o Wikileaks, que publicou todas.
Isso fez com que o Departamento de Estado precisasse avisar, caso a caso, e que acabasse comprometendo outros países, como aconteceu.
O governo americano diz temer que as revelações de Snowden prejudiquem seriamente a confiança de alguns aliados do país e que isso prejudique a cooperação em temas de inteligência.
Como exemplo, "The Washington Post" indica que existem programas de inteligência contra o Irã, a Rússia e a China que não são conhecidos publicamente como aliados dos Estados Unidos.
Além disso, as revelações poderiam permitir que esses adversários dos Estados Unidos tomem medidas para resistir à espionagem americana.
Snowden, que parece ter mudado de ideia após o vazamento de Manning, disse que não revelará informações que ponham pessoas em risco, e pode não ter compartilhado com a imprensa todas as informações disponíveis.
Washington - Os Estados Unidos estão avisando aos seus aliados internacionais que o ex-técnico de inteligência da CIA Edward Snowden tem dezenas de milhares de documentos com informações delicadas para segurança e que podem comprometer todos, segundo um artigo publicado nesta sexta-feira pelo "Washington Post".
De acordo com fontes do governo citadas pelo jornal, o diretor nacional de Inteligência do governo americano, James Clapper, está informando os serviços de inteligência estrangeiros sobre a possibilidade de Snowden revelar operações de espionagem conjuntas extremamente delicadas.
O processo de aviso, similar ao feito por ocasião das revelações do Wikileaks em 2010, é muito complexo, já que pode vir à tona a existência de cooperação em espionagem com países que não são tradicionais aliados dos EUA ou com departamentos de um governo estrangeiro sem o conhecimento de outras autoridades desse mesmo país.
As revelações de Snowden, que está exilado na Rússia, evidenciaram uma pequena parte da extensa rede de espionagem e de alto nível que os Estados Unidos possuem, e que, inclusive, poderia ter comprometido a privacidade de líderes de nações amigas.
Segundo fontes do jornal, Snowden tem em seu poder 30 mil documentos do Sistema da Junta de Comunicações Inteligentes Mundiais (JWICS, sigla em inglês), que integra as bases de dados secretas do Pentágono, do Departamento de Estado e de outras agências de segurança e espionagem.
Essa rede secreta é a mesma que foi utilizada pelo soldado transexual Bradley (Chelsea) Manning quando reuniu informações coletadas durante meses e as transferiu para o Wikileaks, que publicou todas.
Isso fez com que o Departamento de Estado precisasse avisar, caso a caso, e que acabasse comprometendo outros países, como aconteceu.
O governo americano diz temer que as revelações de Snowden prejudiquem seriamente a confiança de alguns aliados do país e que isso prejudique a cooperação em temas de inteligência.
Como exemplo, "The Washington Post" indica que existem programas de inteligência contra o Irã, a Rússia e a China que não são conhecidos publicamente como aliados dos Estados Unidos.
Além disso, as revelações poderiam permitir que esses adversários dos Estados Unidos tomem medidas para resistir à espionagem americana.
Snowden, que parece ter mudado de ideia após o vazamento de Manning, disse que não revelará informações que ponham pessoas em risco, e pode não ter compartilhado com a imprensa todas as informações disponíveis.