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EUA admitem que deveriam ter atuado mais rápido contra o EI

O secretário de Defesa dos EUA reconheceu que o país não atuou suficientemente rápido para armar às forças iraquianas perante a ameaça dos jihadistas

Estado Islâmico: "determinamos que nosso ritmo para equipar às forças iraquianas procedeu de maneira muito lenta", disse porta-voz (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 19h57.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Ashton Carter, reconheceu nesta quarta-feira que os Estados Unidos não atuaram suficientemente rápido para armar às forças iraquianas perante a ameaça dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

"Determinamos que nosso ritmo para equipar às forças iraquianas procedeu de maneira muito lenta", explicou Carter em uma audiência do Comitê de Forças Armadas da Câmara dos Representantes.

Além disso, Carter assegurou que estão tendo problemas para recrutar um número suficiente de novos membros das forças de segurança iraquianas, para treiná-los e reforçar a luta contra o EI.

Por isso, o Pentágono - assinalou Carter - decidiu agora acelerar o envio de armamento antitanque e outro tipo de equipamento militar aos iraquianos, incluindo as milícias das minorias sunita e curda.

O chefe do Pentágono ainda rebaixou significativamente o número dos militares iraquianos que esperam treinar dos 24.000 iniciais para 7.000.

"O treinamento deve ser reforçado e devemos realizar esforços para aumentar o número de forças sunitas" no exército iraquiano, comentou Carter.

Os EUA consideram que a incapacidade do governo xiita de Bagdá de manter forças armadas diversas e trabalhar pela inclusão das minorias sunita e curda está por trás da debandada protagonizada pelo exército com o avanço do EI rumo a Mossul meses atrás.

Por sua parte, o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Martin Dempsey, se mostrou contrário a enviar tropas de combate ao Iraque, como propõem alguns senadores republicanos, para expulsar o EI desse país.

Após os avanços do EI na Síria e em Ramadi, no Iraque, o presidente Barack Obama anunciou o envio de 450 soldados que se somarão aos 3.100 que realizam atualmente trabalhos de assessoria militar e treinamento.

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"Determinamos que nosso ritmo para equipar às forças iraquianas procedeu de maneira muito lenta", explicou Carter em uma audiência do Comitê de Forças Armadas da Câmara dos Representantes.

Além disso, Carter assegurou que estão tendo problemas para recrutar um número suficiente de novos membros das forças de segurança iraquianas, para treiná-los e reforçar a luta contra o EI.

Por isso, o Pentágono - assinalou Carter - decidiu agora acelerar o envio de armamento antitanque e outro tipo de equipamento militar aos iraquianos, incluindo as milícias das minorias sunita e curda.

O chefe do Pentágono ainda rebaixou significativamente o número dos militares iraquianos que esperam treinar dos 24.000 iniciais para 7.000.

"O treinamento deve ser reforçado e devemos realizar esforços para aumentar o número de forças sunitas" no exército iraquiano, comentou Carter.

Os EUA consideram que a incapacidade do governo xiita de Bagdá de manter forças armadas diversas e trabalhar pela inclusão das minorias sunita e curda está por trás da debandada protagonizada pelo exército com o avanço do EI rumo a Mossul meses atrás.

Por sua parte, o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Martin Dempsey, se mostrou contrário a enviar tropas de combate ao Iraque, como propõem alguns senadores republicanos, para expulsar o EI desse país.

Após os avanços do EI na Síria e em Ramadi, no Iraque, o presidente Barack Obama anunciou o envio de 450 soldados que se somarão aos 3.100 que realizam atualmente trabalhos de assessoria militar e treinamento.

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