EUA admitem presença de aviões não tripulados na Etiópia
País garantiu que aeronaves não estão armadas nem são usadas para coordenar ataques aéreos na região do Chifre da África
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2011 às 20h50.
Washington - O Governo dos Estados Unidos admitiu nesta sexta-feira que possui aviões não tripulados (drones) na Etiópia, mas garantiu que as aeronaves não estão armadas nem são usadas para coordenar ataques aéreos na região do Chifre da África.
"Os EUA possuem aviões em instalações da Etiópia como parte de nosso compromisso com o Governo da Etiópia para promover a estabilidade no Chifre da África", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em sua entrevista coletiva diária.
O jornal "The Washington Post" informou nesta sexta-feira pela primeira vez sobre a presença de drones na Etiópia, mas havia indicado que eles estariam armados.
Carney assegurou que "não há bases militares americanas na Etiópia" e que os aviões, de tipo Reaper, não realizam "nenhuma missão de ataque aéreo" a partir do país africano, o que indica que sejam limitados a missões de inteligência.
O porta-voz justificou a presença das aeronaves no marco de uma "ampla, contínua e homogênea campanha para resistir ao terrorismo", para a qual Washington utiliza "cada ferramenta de seu poder: militar, civil e diplomático".
"Os Estados Unidos estão fortalecendo seus recursos de inteligência, segurança e defesa e recorrendo a um amplo espectro de ferramentas em coordenação com aliados de todo o mundo", destacou.
O Governo de Barack Obama aumentou consideravelmente seu uso de aviões não tripulados, que podem voar mais alto que os pilotados e são controlados a partir de bases que podem estar a milhares de quilômetros de distância, inclusive dentro dos Estados Unidos.
Os drones protagonizaram a operação de exclusão aérea sobre a Líbia em março e realizam missões de espionagem e ataques aéreos sobre o Paquistão, onde causaram pelo menos 60 mortes em diversos bombardeios desde junho.
Segundo o "The Washington Post", os EUA estão ampliando sua presença militar no Chifre da África e na Península Arábica por meio de várias bases aéreas para drones, com as quais pretendem controlar os grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda no Iêmen e na Somália.
Washington - O Governo dos Estados Unidos admitiu nesta sexta-feira que possui aviões não tripulados (drones) na Etiópia, mas garantiu que as aeronaves não estão armadas nem são usadas para coordenar ataques aéreos na região do Chifre da África.
"Os EUA possuem aviões em instalações da Etiópia como parte de nosso compromisso com o Governo da Etiópia para promover a estabilidade no Chifre da África", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em sua entrevista coletiva diária.
O jornal "The Washington Post" informou nesta sexta-feira pela primeira vez sobre a presença de drones na Etiópia, mas havia indicado que eles estariam armados.
Carney assegurou que "não há bases militares americanas na Etiópia" e que os aviões, de tipo Reaper, não realizam "nenhuma missão de ataque aéreo" a partir do país africano, o que indica que sejam limitados a missões de inteligência.
O porta-voz justificou a presença das aeronaves no marco de uma "ampla, contínua e homogênea campanha para resistir ao terrorismo", para a qual Washington utiliza "cada ferramenta de seu poder: militar, civil e diplomático".
"Os Estados Unidos estão fortalecendo seus recursos de inteligência, segurança e defesa e recorrendo a um amplo espectro de ferramentas em coordenação com aliados de todo o mundo", destacou.
O Governo de Barack Obama aumentou consideravelmente seu uso de aviões não tripulados, que podem voar mais alto que os pilotados e são controlados a partir de bases que podem estar a milhares de quilômetros de distância, inclusive dentro dos Estados Unidos.
Os drones protagonizaram a operação de exclusão aérea sobre a Líbia em março e realizam missões de espionagem e ataques aéreos sobre o Paquistão, onde causaram pelo menos 60 mortes em diversos bombardeios desde junho.
Segundo o "The Washington Post", os EUA estão ampliando sua presença militar no Chifre da África e na Península Arábica por meio de várias bases aéreas para drones, com as quais pretendem controlar os grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda no Iêmen e na Somália.