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EUA adiam recrutamento de transexuais nas forças armadas

Nesse período, serão revistos os planos de adesão dos transexuais e o possível "impacto" na preparação no "poder letal" das forças armadas

Exército americano: adiamento anunciado hoje não afeta os transexuais que já estão servindo às forças armadas (Reprodução/Wikimedia Commons)
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EFE

Publicado em 1 de julho de 2017 às 10h32.

O Pentágono anunciou nesta sexta-feira o adiamento por seis meses, até janeiro de 2018, para iniciar o recrutamento de transexuais nas Forças Armadas dos Estados Unidos .

O secretário de Defesa, James Mattis, aprovou uma "recomendação" para "adiar o acesso aos solicitantes transgênero nas Forças Armadas até 1º de janeiro de 2018", informou em um comunicado uma porta-voz do Pentágono, Dana W. White.

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Durante esse período, serão revistos os planos de adesão dos transexuais e o possível "impacto" na preparação no "poder letal" das forças armadas.

A decisão de Mattis veio à tona poucas horas antes da data limite de 1º de julho de 2017 estipulada pelo governo do ex-presidente Barack Obama para iniciar o recrutamento de transexuais para as tropas.

O adiamento anunciado hoje não afeta os transexuais que já estão servindo às forças armadas.

Em junho de 2016, o então secretário de Defesa Ashton Carter anunciou em uma coletiva de imprensa no Pentágono que as forças armadas estavam abertas, "com efeito imediato", aos transexuais.

"A realidade é que temos transexuais servindo hoje em dia. Os americanos querem ajudar e a profissão das armas deve estar aberta a todos. Devemos ter acesso a 100% da população", argumentou então o chefe do Pentágono.

Alguns meses antes da coletiva de Carter, o Departamento de Defesa tinha anunciado a decisão de abrir todas as posições de combate para as mulheres, inclusive nos grupos de elite e entre os fuzileiros navais, unidades das quais estavam excluídas até então.

O primeiro passo para o fim da discriminação por orientação sexual nas forças armadas americanas ocorreu em setembro de 2011, quando o Congresso cancelou a política "Don't ask, don't tell" (Não pergunte, não conte), implementada sob o governo do democrata Bill Clinton (1993-2001).

Essa política proibia o alistamento nas forças armadas de indivíduos que "demonstrassem propensão e intenção de praticar atos homossexuais". EFE

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