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EUA acusam 2 homens de desenvolverem arma radioativa

Acusados podem ser condenados a 15 anos de prisão por conspiração para proporcionar apoio material ao terrorismo


	Agentes do FBI: um dos acusados garantiu que poderia construir uma arma que provocaria "um estrago como o da bomba de Hiroshima"
 (Getty Images)

Agentes do FBI: um dos acusados garantiu que poderia construir uma arma que provocaria "um estrago como o da bomba de Hiroshima" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 09h01.

Washington - As autoridades federais dos Estados Unidos acusaram nesta quarta-feira dois homens de Nova York de conspiração por desenvolverem uma arma de raios de energia supostamente capaz de matar os "inimigos de Israel" com a mesma potência da bomba nucelar de Hiroshima.

Um dos homens, membro da organização racista Ku Klux Klan (KKK), garantiu que poderia construir uma arma que provocaria "um estrago como o da bomba de Hiroshima com o simples apertar de um interruptor de luz" e seria capaz de matar "tudo aquilo que puder respirar", segundo o documento de acusação.

A arma caberia em uma caminhonete, poderia ser ativada de forma remota e distribuiria doses letais de radiação ionizada que matariam seus alvos enquanto estivessem dormindo, de acordo com o documento.

Os homens, identificados como Glendon Scott Crawford, de 49 anos e Eric J. Feight, de 54, conseguiram construir um detonador para a arma, mas o FBI os deteve após uma operação encoberta sem que nenhum indivíduo fosse colocado em perigo.

Crawford, que segundo as autoridades é quem fez a comparação com a bomba de Hiroshima, membro do KKK, e se referia aos muçulmanos como um "defeito médico", de acordo com a acusação.

O complô começou em abril de 2012 e os acusados começaram a buscar componentes para a arma nesta primavera. O FBI começou a investigá-los quando Crawford pediu o financiamento de uma sinagoga e de uma organização judaica para matar os inimigos de Israel.

Os dois homens foram acusados de conspiração para proporcionar apoio material ao terrorismo, e podem ser condenados a 15 anos de prisão.

Os dois compareceram hoje separadamente perante um juiz federal em Nova York, que programou uma audiência para a próxima quinta-feira.

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