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EUA acreditam que Rússia atacará rebeldes na Síria

Drones de vigilância russos começaram a sobrevoar zonas em conflito no noroeste sírio nesta semana


	Síria: drones russos começaram a sobrevoar zonas em conflito no noroeste sírio nesta semana
 (Ali Nasser/AFP)

Síria: drones russos começaram a sobrevoar zonas em conflito no noroeste sírio nesta semana (Ali Nasser/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2015 às 09h15.

Washington - Os serviços de Inteligência dos Estados Unidos acreditam que a Rússia realizará ataques militares na Síria para ajudar o presidente Bashar al Assad na luta contra os grupos rebeldes e o Estado Islâmico (EI), segundo publicou nesta sexta-feira o "Los Angeles Times".

De acordo com o jornal, os ataques serão feitos por mais de 24 caças russos que chegaram de forma secreta à Síria na semana passada.

A publicação cita funcionários da Inteligência americana, segundo os quais os pilotos russos desativaram os transponders de seus aviões para evitar serem detectados, e se "esconderam" voando perto de aviões russos de carga que utilizam corredores comerciais sobre Iraque e Irã.

Além disso, "drones" de vigilância russos começaram a sobrevoar zonas em conflito no noroeste sírio nesta semana para identificar alvos potenciais.

Voos diários foram feitos sobre as províncias de Latakia e Hamah, controladas "nominalmente" pelo regime de Al-Assad, e sobre a província de Idlib, sob controle dos rebeldes, mas sem milícias do Estado Islâmico em nenhuma delas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o líder russo, Vladimir Putin, celebrarão na próxima segunda-feira em Nova York a primeira reunião bilateral formal desde o início da crise ucraniana com a anexação russa da Crimeia em março de 2014, tema que dominará o encontro junto com o conflito sírio.

Este será o primeiro encontro entre ambos desde novembro do ano passado, quando conversaram rapidamente em Pequim durante a cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) e dias depois voltaram a coincidir no encontro do G20 (países desenvolvidos e economias emergentes) realizado na Austrália. 

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