Etanol puxa alta de 0,38% do IPV em março em SP
O álcool ficou, em média, 11,7% mais caro em março na comparação com fevereiro
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 14h55.
São Paulo - Os combustíveis puxaram a inflação em São Paulo em março, segundo o Índice de Preços no Varejo (IPV), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O indicador subiu 0,38% em relação a fevereiro. Desse total, 0,26 ponto porcentual (68,42% do índice) se deve ao aumento nos preços no segmento de combustíveis e lubrificantes.
Em março, o setor de combustíveis teve alta de 2,96%, sendo que a elevação do preço do etanol foi a que mais pesou no resultado. O álcool combustível ficou, em média, 11,7% mais caro do que em fevereiro. De acordo com a Fecomercio, ao contrário do que se esperava, o impulso registrado no preço do etanol não pode ser contido com a antecipação da safra de cana-de-açúcar, pois o excesso de chuvas impediu o início do processo de moagem.
O álcool anidro também ficou mais caro no mês passado, pressionando o preço da gasolina, que subiu 1,95% na comparação com fevereiro. O anidro é misturado numa proporção de 25% à gasolina. Segundo a Fecomercio, a crescente demanda deve fazer com que o Brasil tenha de importar gasolina.
Varejo
Outro setor que contribuiu para a elevação do IPV em março foi o de supermercados. Os preços dos produtos deste segmento, que haviam registrado queda de 0,39% em fevereiro, tiveram alta de 0,1% no mês passado. Por outro lado, o preço das carnes compradas em açougues recuou, em média, 0,63% em março. Na avaliação da Fecomercio, a queda no preço das carnes se deve à redução da demanda no mercado externo que, além da pressão sobre o preço, possibilitou um aumento na oferta para o mercado interno.
Para os próximos meses, a Fecomercio destaca que os preços do setor de vestuários devem subir, com a chegada das coleções de outono-inverno. Os medicamentos também devem ficar mais caros, já que 31 de março foi a data-base para o reajuste no setor. O IPV acumulou alta de 0,81% no primeiro trimestre de 2011 e de 4,54% nos últimos 12 meses.
São Paulo - Os combustíveis puxaram a inflação em São Paulo em março, segundo o Índice de Preços no Varejo (IPV), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O indicador subiu 0,38% em relação a fevereiro. Desse total, 0,26 ponto porcentual (68,42% do índice) se deve ao aumento nos preços no segmento de combustíveis e lubrificantes.
Em março, o setor de combustíveis teve alta de 2,96%, sendo que a elevação do preço do etanol foi a que mais pesou no resultado. O álcool combustível ficou, em média, 11,7% mais caro do que em fevereiro. De acordo com a Fecomercio, ao contrário do que se esperava, o impulso registrado no preço do etanol não pode ser contido com a antecipação da safra de cana-de-açúcar, pois o excesso de chuvas impediu o início do processo de moagem.
O álcool anidro também ficou mais caro no mês passado, pressionando o preço da gasolina, que subiu 1,95% na comparação com fevereiro. O anidro é misturado numa proporção de 25% à gasolina. Segundo a Fecomercio, a crescente demanda deve fazer com que o Brasil tenha de importar gasolina.
Varejo
Outro setor que contribuiu para a elevação do IPV em março foi o de supermercados. Os preços dos produtos deste segmento, que haviam registrado queda de 0,39% em fevereiro, tiveram alta de 0,1% no mês passado. Por outro lado, o preço das carnes compradas em açougues recuou, em média, 0,63% em março. Na avaliação da Fecomercio, a queda no preço das carnes se deve à redução da demanda no mercado externo que, além da pressão sobre o preço, possibilitou um aumento na oferta para o mercado interno.
Para os próximos meses, a Fecomercio destaca que os preços do setor de vestuários devem subir, com a chegada das coleções de outono-inverno. Os medicamentos também devem ficar mais caros, já que 31 de março foi a data-base para o reajuste no setor. O IPV acumulou alta de 0,81% no primeiro trimestre de 2011 e de 4,54% nos últimos 12 meses.