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Estudantes indianos vão produzir energia com ajuda do metrô

Os jovens querem instalar pequenas turbinas eólicas em pontos estratégicos ao longo dos cerca de 190 quilômetros da malha metroviária de Nova Déli


	A ideia é aproveitar o deslocamento de ar provocado pela mudança de nível do metrô 
 (Getty Images)

A ideia é aproveitar o deslocamento de ar provocado pela mudança de nível do metrô (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 17h27.

São Paulo - Um grupo de dez estudantes da Universidade de Nova Deli, na Índia, recebeu autorização para colocar em prática um projeto ambicioso: produzir energia usando o deslocamento de vento provocado pelos trens do metrô da cidade.

Auxiliados por dois professores, os jovens querem instalar pequenas turbinas eólicas em pontos estratégicos ao longo dos cerca de 190 quilômetros da malha metroviária. A ideia é aproveitar o deslocamento de ar provocado principalmente pela mudança de nível, quando o metrô passa de uma área baixa para uma mais elevada.

O operador da rede de metro Delhi, Delhi Metro Rail Corporation, já deu permissão para os alunos instalarem uma pequena turbina em uma das 146 estações de metro. A energia produzida seria armazenada em baterias e atingiria um máximo de 500 watts-hora (12 kW por dia) em condições ideais, de acordo com cálculos da equipe.

Embora o potencial de geração de energia dessas turbinas de pequeno porte seja muito menor ao consumo de energia elétrica diária da rede de metro, a iniciativa não perde seu carater inovador. Conforme desataca o jornal Hindustan Times, a eletricidade gerada poderá contribuir para cortar os gastos com energia do metrô de Nova Déli, além de ajudar a compensar emissões de carbono.

Enquanto isso em Paris...

Um projeto desenvolvido pela firma de aqruitetura Savvy propõe utilizar o calor produzido no agitado metrô parisiense para suprir a demanda de energia de um prédio vizinho da estação de Rambuteau, que fica próxima ao museu Pompidou.

A ideia é aproveitar o calor gerado pelos passageiros, vagões e por outras máquinas para esquentar a água dos 17 apartamentos do edifício, o que permitiria reduzir a conta de luz do condomínio e as emissões de CO2 em mais de 30%.

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