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Estudantes entram em conflito com a polícia no Sudão

Conflito aconteceu quando alunos da Universidade de Cartum tentaram sair do campus para iniciar uma manifestação

Sudão: Presidente do país disse que as manifestações contra seu governo não fazem parte da ''primavera árabe'' (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 20h51.

Cartum - Centenas de estudantes entraram em conflito com a polícia nesta quarta-feira em Cartum, capital do Sudão, durante protestos que exigiam a queda do presidente do país, Omar al Bashir.

Segundo testemunhas, o conflito aconteceu quando alunos da Universidade de Cartum tentaram sair do campus para iniciar uma manifestação. A polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter os estudantes.

Os manifestantes, que responderam atirando garrafas vazias e pedras contra os policiais, gritavam palavras de ordem como ''o povo quer a queda do governo'' e ''não à ditadura''.

Por sua vez, o presidente do país disse, durante a inauguração de uma fabrica de açúcar no centro do Sudão, que as manifestações contra seu governo não fazem parte da ''primavera árabe'', que tem derrubado vários regimes árabes nos dois últimos anos.

''Não há primavera árabe no Sudão, mas um verão muito quente que queimará os inimigos. Quem deseja essa primavera no país não a verá, porque vivemos um verão que arde'', disse Bashir.

Os protestos, que já se estendem por um mês, se intensificaram depois que as autoridades anunciaram um plano de austeridade devido à crise econômica que assola o país desde que o Sudão do Sul proclamou sua independência, há um ano.

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Cartum - Centenas de estudantes entraram em conflito com a polícia nesta quarta-feira em Cartum, capital do Sudão, durante protestos que exigiam a queda do presidente do país, Omar al Bashir.

Segundo testemunhas, o conflito aconteceu quando alunos da Universidade de Cartum tentaram sair do campus para iniciar uma manifestação. A polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter os estudantes.

Os manifestantes, que responderam atirando garrafas vazias e pedras contra os policiais, gritavam palavras de ordem como ''o povo quer a queda do governo'' e ''não à ditadura''.

Por sua vez, o presidente do país disse, durante a inauguração de uma fabrica de açúcar no centro do Sudão, que as manifestações contra seu governo não fazem parte da ''primavera árabe'', que tem derrubado vários regimes árabes nos dois últimos anos.

''Não há primavera árabe no Sudão, mas um verão muito quente que queimará os inimigos. Quem deseja essa primavera no país não a verá, porque vivemos um verão que arde'', disse Bashir.

Os protestos, que já se estendem por um mês, se intensificaram depois que as autoridades anunciaram um plano de austeridade devido à crise econômica que assola o país desde que o Sudão do Sul proclamou sua independência, há um ano.

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