Mundo

Estrutura desaba em Chernobyl, mas não há risco de vazamento

Parte da parede e do telhado de uma sala de turbina da usina nuclear caíram, segundo informou o Ministério de Emergências

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 16h27.

Kiev - Parte de uma estrutura próxima ao reator danificado na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, desabou, informaram autoridades nesta quarta-feira, acrescentando que não houve feridos ou qualquer aumento nos níveis de radiação.

O Ministério de Emergências disse que o colapso de terça-feira não era do sarcófago que cobre o reator, mas de parte da parede e do telhado de uma sala de turbina que cedeu com o peso da neve.

"Não houve violações de segurança", afirmou o ministério em um comunicado.

A administração da usina disse em um comunicado separado que "não houve nenhuma mudança nos níveis de radiação na área industrial da usina nuclear de Chernobyl e na zona de exclusão (30 quilômetros). Ninguém ficou ferido.".

A usina -- que parou seus reatores em 2000 -- foi o local do pior desastre nuclear da história, em abril de 1986, quando um de seus reatores explodiu durante um teste de segurança, enviando uma nuvem de partículas altamente radioativas.

Grandes áreas da Ucrânia e da vizinha Belarus foram contaminadas.

A Ucrânia agora está construindo uma nova estrutura em torno do sarcófago antigo para a prevenção de vazamentos do abrigo construído às pressas e em envelhecimento.

As empresas de construção francesas Vinci e Bouygues, que estão construindo o abrigo de confinamento de 30.000 toneladas sob uma joint venture denominada Novarka, disseram que haviam retirado os cerca de 80 trabalhadores do canteiro de obras como uma precaução.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia nuclearInfraestruturaUcrâniaUsinas nucleares

Mais de Mundo

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia