Mundo

Estados Unidos relatam 60 novos casos de sarampo em pior surto desde 1994

Mais de 750 casos de sarampo foram identificados em 23 estados dos EUA

EUA: na última semana, 60 novos casos de sarampo foram confirmados (Lindsey Wasson/Reuters)

EUA: na última semana, 60 novos casos de sarampo foram confirmados (Lindsey Wasson/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de maio de 2019 às 12h48.

O pior surto de sarampo nos Estados Unidos em 25 anos teve mais 60 casos confirmados na última semana, elevando o número total no país para 764, informaram autoridades federais de saúde nesta segunda-feira.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) relatou um aumento de 8,5 por cento no número de casos de sarampo desde 26 de abril, confirmando também que o pior surto da doença no país desde 1994 já chegou a 23 Estados.

A Pensilvânia é o Estado mais recente a ser vitimado pela epidemia desde que o CDC relatou casos em 22 Estados na semana passada.

Autoridades federais de saúde dizem que uma parcela minoritária, mas enfática, de pais que se recusam a vacinar os filhos estimulou o surto, que afeta principalmente crianças que não receberam vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola. Estes pais acreditam que ingredientes da vacina podem causar autismo, algo que provas científicas contradizem.

Embora o vírus tenha sido eliminado do país em 2000, o que significa que não está mais presente continuamente o ano todo, surtos ainda ocorrem devido a viajantes vindos de países onde o sarampo ainda é comum, disse o CDC.

O surto atual se agravou desde as 82 vítimas de 2018, e neste ano mais de 40 pessoas levaram sarampo para os EUA oriundas de outros países, os mais frequentes deles Ucrânia, Israel e Filipinas, segundo autoridades federais.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEstados Unidos (EUA)Sarampo

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei