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Estados Unidos dizem que avanço russo em Kiev foi interrompido

Movimento parou momentaneamente devido à resistência ucraniana e à escassez de combustível e alimentos

Imagem de satélite de Maxar mostra um comboio militar ao longo de uma estrada perto de Ivankiv, ao norte de Kiev (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 1 de março de 2022 às 16h57.

O avanço militar russo sobre Kiev parou momentaneamente devido à resistência ucraniana e à escassez de combustível e alimentos, afirmou um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos nesta terça-feira (1º).

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"Em geral, sentimos que o movimento militar russo (...) em direção a Kiev está no momento em ponto morto", disse o funcionário a jornalistas.

"Achamos que parte disso tem a ver com sua própria manutenção e logística", acrescentou. "E também acreditamos que, em geral, (...) os próprios russos estão se reagrupando, repensando e tentando se adaptar aos desafios que enfrentam."

Seis dias depois de Moscou invadir seu vizinho ex-soviético, segundo a fonte, um enorme comboio russo que se encontra ao norte de Kiev mal está se movendo, mas os EUA acreditam que ainda pretendem cercar a capital ucraniana.

Além disso, disse que os militares ucranianos seguem desafiando a força invasora e que os russos não alcançaram o controle dos céus do país. Também não conseguiram atingir seu primeiro grande objetivo, a segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, no nordeste, onde ocorreram os combates mais intensos.

Já no sul, os russos posicionaram suas forças ao longo da costa desde a Crimeia até a fronteira russa no leste e cercaram a cidade portuária de Mariupol.

O Pentágono acredita que o avanço da força de combate russa de 150 mil homens na Ucrânia (cerca de 80% dos quais já entraram no país) foi muito mais lento do que o planejado e agora enfrenta escassez de suprimentos, como combustível e comida.

O funcionário também afirmou, embora não tenha apresentado provas, que havia sinais de que os ânimos estavam começando a enfraquecer no lado russo, que utiliza um grande número de soldados recrutados.

"Aparentemente, nem todos estavam totalmente treinados e preparados, ou mesmo avisados de que seriam enviados para uma operação de combate", disse o funcionário.

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