Jordânia: o ataque, perpetrado em 21 de junho, foi o primeiro deste tipo registrado contra o Exército jordaniano desde 2011 (Muhammad Hamed / Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2016 às 08h21.
Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira a autoria, com uma semana de atraso, do atentado suicida com carro-bomba que causou a morte de sete uniformizados jordanianos na fronteira entre Jordânia e Síria.
A agência de notícias "Amaq", vinculada ao grupo jihadista, informou que "o ataque suicida que atingiu a base americana-jordaniana de Rakban foi cometido por um combatente do Estado Islâmico".
Na internet, a "Amaq" também publicou um vídeo que mostra de longe um veículo circulando em grande velocidade por uma zona desértica e levantando uma grande poeira.
O carro é detonado junto ao que parece a base militar e a forte explosão provoca uma grande coluna de fumaça, segundo as imagens, gravadas à distância.
Segundo indicaram as Forças Armadas da Jordânia então, o suicida teve como alvo uma posição militar situada frente a um campo de refugiados sírios, na zona remota e fronteiriça de Rakban.
As vítimas mortais foram cinco guardas fronteiriços -entre eles um sargento-, um soldado da Defesa Civil e outro da Segurança geral.
O ataque, perpetrado em 21 de junho, foi o primeiro deste tipo registrado contra o Exército jordaniano desde o início do conflito sírio em 2011.
Até agora, a Jordânia tinha se mantido relativamente estável e não tinha sofrido ações terroristas como seus países vizinhos.
No entanto, o país faz parte da coalizão militar internacional dirigida pelos Estados Unidos contra o EI, que ameaçou em várias ocasiões às autoridades jordanianas.
Em resposta ao atentado, as autoridades jordanianas se comprometeram a manter sua luta contra os terroristas e declararam a fronteira com a Síria "zona militar fechada".