Exame Logo

Especialistas em armas químicas da ONU chegam à Síria

O grupo permanecerá no país por quatro dias para concluir seu trabalho

Rebelde sírio senta em posição de atirar: a tarefa dos inspetores é determinar se foi utilizado armamento químico, mas não quem foram os responsáveis pelo mesmo (Loubna Mrie/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 06h42.

Damasco - O grupo de especialistas das Nações Unidas encarregado de investigar o possível uso de armas químicas na Síria entrou nesta quarta-feira no país árabe, onde permanecerá por quatro dias para concluir seu trabalho, informou à Agência Efe uma fonte da ONU.

Os investigadores chegaram à Síria por terra em um comboio de vários veículos, que cruzou a fronteira com o Líbano e se dirige a Damasco.

A equipe, liderada pelo cientista sueco Ake Sellström, deve se reunir com responsáveis do Ministério das Relações Exteriores da Síria, mas não comprovará, nem vai verificar o arsenal químico do regime de Bashar al Assad.

A fonte acrescentou que nesta viagem, os especialistas vão analisar com o governo sírio assuntos 'técnicos e logísticos', antes dos trabalhos de campo, que acontecem no final da próxima semana.

O grupo, que conta com especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), visitou a Síria em agosto e encontrou 'provas claras e convincentes' do uso de gás sarin no ataque na periferia da capital.

O regime negou ter cometido esse ataque, apesar das acusações dos EUA, que esteve a ponto de realizar uma intervenção militar na Síria e que, por enquanto, foi evitada graças ao plano proposto por Moscou, e estipulado com Washington, para destruir o arsenal químico de Damasco.


Em comunicado, a ONU explicou que nesta ocasião a equipe de especialistas vai coletar provas sobre um suposto ataque com armas químicas no dia 19 de março na cidade de Khan al Assal, na província de Aleppo, que foi tomada pelos rebeldes em julho.

A Rússia entregou no dia 9 de julho à ONU os resultados de uma investigação independente na qual assegurou ter verificado que a oposição síria utilizou agentes químicos nesse ataque.

A tarefa dos inspetores é determinar se foi utilizado armamento químico, mas não quem foram os responsáveis pelo mesmo.

Alguns países ocidentais e da região atribuem toda a responsabilidade do uso de armas químicas ao regime sírio. Já os governos de Damasco e Moscou culpam a oposição armada.

A Síria solicitou há duas semanas a adesão à Convenção sobre as Armas Químicas e no dia 14 de outubro se transformará no Estado membro número 190 da Opaq.

Veja também

Damasco - O grupo de especialistas das Nações Unidas encarregado de investigar o possível uso de armas químicas na Síria entrou nesta quarta-feira no país árabe, onde permanecerá por quatro dias para concluir seu trabalho, informou à Agência Efe uma fonte da ONU.

Os investigadores chegaram à Síria por terra em um comboio de vários veículos, que cruzou a fronteira com o Líbano e se dirige a Damasco.

A equipe, liderada pelo cientista sueco Ake Sellström, deve se reunir com responsáveis do Ministério das Relações Exteriores da Síria, mas não comprovará, nem vai verificar o arsenal químico do regime de Bashar al Assad.

A fonte acrescentou que nesta viagem, os especialistas vão analisar com o governo sírio assuntos 'técnicos e logísticos', antes dos trabalhos de campo, que acontecem no final da próxima semana.

O grupo, que conta com especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), visitou a Síria em agosto e encontrou 'provas claras e convincentes' do uso de gás sarin no ataque na periferia da capital.

O regime negou ter cometido esse ataque, apesar das acusações dos EUA, que esteve a ponto de realizar uma intervenção militar na Síria e que, por enquanto, foi evitada graças ao plano proposto por Moscou, e estipulado com Washington, para destruir o arsenal químico de Damasco.


Em comunicado, a ONU explicou que nesta ocasião a equipe de especialistas vai coletar provas sobre um suposto ataque com armas químicas no dia 19 de março na cidade de Khan al Assal, na província de Aleppo, que foi tomada pelos rebeldes em julho.

A Rússia entregou no dia 9 de julho à ONU os resultados de uma investigação independente na qual assegurou ter verificado que a oposição síria utilizou agentes químicos nesse ataque.

A tarefa dos inspetores é determinar se foi utilizado armamento químico, mas não quem foram os responsáveis pelo mesmo.

Alguns países ocidentais e da região atribuem toda a responsabilidade do uso de armas químicas ao regime sírio. Já os governos de Damasco e Moscou culpam a oposição armada.

A Síria solicitou há duas semanas a adesão à Convenção sobre as Armas Químicas e no dia 14 de outubro se transformará no Estado membro número 190 da Opaq.

Acompanhe tudo sobre:Armas químicasONUSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame