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Especialistas afirmam que é preciso evitar erros de 2004

Especialistas advertiram que é preciso evitar nas Filipinas os mesmos erros cometidos após o tsunami de 2004 na Ásia

Cenário de destruição em Tacloban, Filipinas: países e organizações humanitárias começaram a enviar ajuda às Filipinas (Ted Aljibe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 08h09.

Sidney - Especialistas em ajuda humanitária de emergência advertiram que é preciso evitar nas Filipinas , devastada por um tufão que deixou pelo menos 10.000 mortos, os mesmos erros cometidos após o tsunami de 2004 na Ásia.

A resposta ao tsunami que deixou 275.000 mortos na Indonésia, Índia, Sri Lanka e Tailândia provocou um grande debate sobre a organização das operações de resgate, a natureza da ajuda a ser concedida e os meios que foram disponibilizados para a reconstrução.

Alguns participantes nas operações de ajuda, como a Cruz Vermelha britânica, lamentaram a disputa entre agências ou ONGs, o transporte de equipamento ou de produtos inúteis e a dificuldade para administrar os recursos financeiros.

Parte do financiamento prometido para a reconstrução nunca foi entregue e a corrupção e a gestão equivocada absorveram grandes quantias.

"Antes de mais nada é essencial entregar donativos de maneira reflexiva e prudente", afirma Paul Arbon, diretor do Torrens Resilience Institute, um centro de pesquisas australiano sobre ajuda de emergência.

"Em contextos difíceis, a boa vontade que se manifesta em todo o mundo produz um fluxo impossível de administrar de todo tipo de bens nas zonas afetadas e isto cria pontos de congestionamento nos portos e aeroportos, o que prejudica a ajuda mais específica", explica.

Países e organizações humanitárias começaram a enviar ajuda às Filipinas, onde algumas regiões do centro do país foram arrasadas pela passagem do tufão Haiyan. Segundo as autoridades, o balanço de vítimas pode superar 10.000 mortos.

"Chegar nas áreas mais afetadas é muito difícil. Trabalhamos 24 horas por dia", declarou Tomoo Hozumi, representante do Unicef nas Filipinas.

Em Tacloban, a cidade mais afetada na ilha Leyte, os sobreviventes não têm água potável e os mercados estão vazios.

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A resposta ao tsunami que deixou 275.000 mortos na Indonésia, Índia, Sri Lanka e Tailândia provocou um grande debate sobre a organização das operações de resgate, a natureza da ajuda a ser concedida e os meios que foram disponibilizados para a reconstrução.

Alguns participantes nas operações de ajuda, como a Cruz Vermelha britânica, lamentaram a disputa entre agências ou ONGs, o transporte de equipamento ou de produtos inúteis e a dificuldade para administrar os recursos financeiros.

Parte do financiamento prometido para a reconstrução nunca foi entregue e a corrupção e a gestão equivocada absorveram grandes quantias.

"Antes de mais nada é essencial entregar donativos de maneira reflexiva e prudente", afirma Paul Arbon, diretor do Torrens Resilience Institute, um centro de pesquisas australiano sobre ajuda de emergência.

"Em contextos difíceis, a boa vontade que se manifesta em todo o mundo produz um fluxo impossível de administrar de todo tipo de bens nas zonas afetadas e isto cria pontos de congestionamento nos portos e aeroportos, o que prejudica a ajuda mais específica", explica.

Países e organizações humanitárias começaram a enviar ajuda às Filipinas, onde algumas regiões do centro do país foram arrasadas pela passagem do tufão Haiyan. Segundo as autoridades, o balanço de vítimas pode superar 10.000 mortos.

"Chegar nas áreas mais afetadas é muito difícil. Trabalhamos 24 horas por dia", declarou Tomoo Hozumi, representante do Unicef nas Filipinas.

Em Tacloban, a cidade mais afetada na ilha Leyte, os sobreviventes não têm água potável e os mercados estão vazios.

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