Tailândia: Saman Kunan, de 38 anos, que morreu depois de levar oxigênio e suprimentos para o grupo (Panumas Sanguanwong/Reuters)
EFE
Publicado em 11 de julho de 2018 às 16h00.
Madri - O mergulhador espanhol Fernando Raigal, que participou como voluntário do resgate dos 12 meninos e do treinador presos na caverna do norte da Tailândia, lançou uma campanha na internet para arrecadar fundos para ajudar à viúva do companheiro que morreu durante os trabalhos de resgate.
Fernando era amigo pessoal de Saman Kunan, de 38 anos, que morreu depois de levar oxigênio e suprimentos para o grupo. Ele explicou à Agência Efe que criou a campanha no Facebook para tentar angariar dinheiro para a família.
"Estamos de volta, em segurança, e podemos continuar convivendo com nossas famílias, infelizmente este não é o caso de Saman", diz ele na postagem, defendendo que qualquer doação é mais do que bem-vinda.
Mais cedo, o espanhol, que mora em Bangkok, recebeu uma ligação do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que disse estar orgulhoso com a atitude e que afirmou que os reis também felizes e admirados com o empenho.
As 12 crianças, com idades entre 11 e 16 anos, e o treinador, de 26, ficaram presos na Caverna de Tham Luang, depois de serem surpreendidos por um temporal durante o passeio que fizeram no dia 23 de junho. Eles ficaram nove dias perdidos e sem comida até serem localizados e finalmente resgatados num trabalho delicado de saída, que começou domingo e terminou ontem.
Kunan, ex-membro do grupo de elite da Marinha tailandesa, morreu na quinta-feira, no caminho de volta da caverna. Há cinco dias, a viúva Valeepoan Kunan vem postando fotos do marido no Instagram e narrando a difícil fase que vem passando.