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Espanha tem 179 mortes diárias por covid-19 e vai flexibilizar quarentena

Madri e Barcelona, as maiores cidades do país, entretanto, vão permanecer sob isolamento social

Espanha: desde o início da pandemia, o país teve 26.478 vítimas fatais (Susana Vera/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2020 às 10h48.

Última atualização em 9 de maio de 2020 às 10h50.

A Espanha vai começar a flexibilizar a quarentena em algumas regiões do país a partir desta segunda-feira. Na manhã deste sábado, o governo espanhol publicou no Diário Oficial uma série de medidas que farão parte da primeira fase do plano de transição para reabertura do país. Ontem, o Ministro da Saúde, Salvador Illa, afirmou que o afrouxamento do isolamento ocorrerá em regiões em que os hospitais foram considerados preparados para lidar com uma possível onda de infecções pela doença. Madri e Barcelona, as maiores cidades do país, entretanto, vão permanecer sob isolamento social.

O país registrou 179 mortes por causa do novo coronavírus nas últimas 24 horas, informaram autoridades locais neste sábado. O número contabiliza 50 pessoas a menos do que no dia anterior, quando os registros de óbitos voltaram a subir na comparação diária. Desde o início da pandemia, o país teve 26.478 vítimas fatais pela covid-19 e o número de infectados chega a 223.578.

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De acordo com a publicação oficial, o governo permitirá a reabertura de estabelecimentos comerciais, desde que possuam uma área máxima de 400 metros quadrados e obedeçam as orientações de lotação e distanciamento social. Nesse sentido, bares e restaurantes podem voltar a funcionar com ocupação máxima de 50% dos seus assentos ao ar livre. Ficarão liberados, ainda, congressos, reuniões e eventos na área de pesquisa científica e técnica, com a limitação de 30 pessoas, além da reabertura de bibliotecas públicas e privadas e museus, com visitas de grupos de no máximo 10 pessoas.

"A pandemia está evoluindo favoravelmente, mas há o risco de outro surto que pode gerar uma catástrofe séria", disse nesta manhã o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências do Ministério da Saúde espanhol, Fernando Simon.

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