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Espanha ordena investigação contra 700 prefeitos na Catalunha

Os prefeitos cooperaram com a consulta popular separatista; a Procuradoria solicitou prisões caso eles não acatem às ordens

Catalunha: o rei Filipe VI declarou que "a Constituição irá prevalecer" (Alex Caparros/Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 17h46.

Madri - A Procuradoria-Geral da Espanha ordenou nesta quarta-feira uma investigação contra mais de 700 prefeitos da Catalunha por cooperarem com a consulta popular separatista, a qual foi suspensa por uma corte superior, e solicitou a prisão caso eles não acatem às ordens.

O governo conservador do premiê Mariano Rajoy se comprometeu a deter a votação e o Tribunal Constitucional permitiu que a consulta fosse suspensa enquanto os juízes decidem sobre a legalidade da questão.

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"Se alguém for convidado para uma mesa de votações, não vá, porque não pode haver votação e esse ato seria absolutamente ilegal", disse Rajoy.

O rei Filipe VI declarou que a "convivência democrática" em seu país só é possível se "as leis forem cumpridas e atendidas pelos cidadãos e pelas instituições".

O monarca acrescentou que "a Constituição irá prevalecer contra aqueles que quebram a convivência".

Fonte: Associated Press.

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