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Eslovênia pede solidariedade a UE por chegada de refugiados

"A Eslovênia pede a UE e as instituições europeias que tomem parte ativa para enfrentar este peso de magnitude desproporcional para nosso Estado"

Refugiados na Europa: o governo esloveno anunciou que apresentará hoje ao parlamento sua decisão de recorrer ao exército para fortalecer o controle de sua fronteira com a Croácia (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 08h18.

Zagreb - A Eslovênia pediu nesta terça-feira a solidariedade e uma ajuda "ativa" de seus sócios na União Europeia (UE) para enfrentar a forte pressão que sofre pela afluência em massa de refugiados desde sábado.

"A solidariedade europeia está a toda prova", afirmou o governo esloveno em comunicado publicado nsta madrugada em seu site.

"A Eslovênia pede aos países-membros da UE e as instituições europeias que tomem parte ativa para enfrentar este peso de magnitude desproporcional para nosso Estado", acrescentou a nota.

Também advertiu que a capacidade deste "pequeno país de dois milhões de habitantes" de acolher e atender as milhares de pessoas que entraram em seu território desde o fechamento da fronteira da Hungria com a Croácia no último dia 17, está superada.

Por essa razão, pediu aos demais membros da UE que se mostrem solidários, já que "é ilusório esperar que um país de dois milhões de habitantes possa deter, ordenar e resolver aquilo que países-membros muito maiores não conseguiram".

No mesmo comunicado o governo esloveno anunciou que apresentará hoje ao parlamento sua decisão de recorrer ao exército para fortalecer o controle de sua fronteira com a Croácia, uma medida que exige uma emenda a atual legislação para poder ser executada.

Segundo a Eslovênia, somente ontem ontem oito mil refugiados entraram em terreno esloveno vindos da Croácia, enquanto "só" dois mil seguiram viagem para a Áustria.

O fechamento da fronteira da Hungria com a Croácia provocou um novo desvio da rota por onde centenas de milhares de pessoas que fogem dos conflitos violentos de seus países, como Síria, Afeganistão e Iraque passaram em busca de asilo na Europa ocidental, principalmente na Alemanha e na Suécia.

Com o desvio se formaram gargalos nessa rota dos Bálcãs, com milhares de pessoas aglomeradas nas fronteiras servio-croata e croata-eslovena, em uma situação precária, ao relento, enfrentando frio e as intensas chuvas dos últimos dias.

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Zagreb - A Eslovênia pediu nesta terça-feira a solidariedade e uma ajuda "ativa" de seus sócios na União Europeia (UE) para enfrentar a forte pressão que sofre pela afluência em massa de refugiados desde sábado.

"A solidariedade europeia está a toda prova", afirmou o governo esloveno em comunicado publicado nsta madrugada em seu site.

"A Eslovênia pede aos países-membros da UE e as instituições europeias que tomem parte ativa para enfrentar este peso de magnitude desproporcional para nosso Estado", acrescentou a nota.

Também advertiu que a capacidade deste "pequeno país de dois milhões de habitantes" de acolher e atender as milhares de pessoas que entraram em seu território desde o fechamento da fronteira da Hungria com a Croácia no último dia 17, está superada.

Por essa razão, pediu aos demais membros da UE que se mostrem solidários, já que "é ilusório esperar que um país de dois milhões de habitantes possa deter, ordenar e resolver aquilo que países-membros muito maiores não conseguiram".

No mesmo comunicado o governo esloveno anunciou que apresentará hoje ao parlamento sua decisão de recorrer ao exército para fortalecer o controle de sua fronteira com a Croácia, uma medida que exige uma emenda a atual legislação para poder ser executada.

Segundo a Eslovênia, somente ontem ontem oito mil refugiados entraram em terreno esloveno vindos da Croácia, enquanto "só" dois mil seguiram viagem para a Áustria.

O fechamento da fronteira da Hungria com a Croácia provocou um novo desvio da rota por onde centenas de milhares de pessoas que fogem dos conflitos violentos de seus países, como Síria, Afeganistão e Iraque passaram em busca de asilo na Europa ocidental, principalmente na Alemanha e na Suécia.

Com o desvio se formaram gargalos nessa rota dos Bálcãs, com milhares de pessoas aglomeradas nas fronteiras servio-croata e croata-eslovena, em uma situação precária, ao relento, enfrentando frio e as intensas chuvas dos últimos dias.

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