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Eslovênia admite medidas de urgência para reforçar fronteira

O governo da Eslovênia anunciou que “preparou medidas suplementares de urgência para gerir o fluxo de migrantes, incluindo a proteção das fronteiras"


	Refugiados na Eslovênia: “Se for preciso, as medidas serão concretizadas nos próximos dias”
 (Leonhard Foeger / Reuters)

Refugiados na Eslovênia: “Se for preciso, as medidas serão concretizadas nos próximos dias” (Leonhard Foeger / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 07h28.

O governo esloveno anunciou nessa segunda-feira (9) que poderá tomar medidas de urgência para reforçar a proteção da fronteira com a Croácia, por temer que nova onda de migrantes crie uma situação politicamente intolerável no país.

Em comunicado divulgado ontem à noite, o governo da Eslovênia anunciou que “preparou medidas suplementares de urgência para gerir o fluxo de migrantes, incluindo as necessárias para a proteção das fronteiras [do espaço] Schengen (que permite a livre circulação de pessoas dentro dos países)”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslovênia, Karl Erjavec, declarou que entre 20 mil e 30 mil migrantes que se dirigem à Europa Ocidental poderiam chegar esta semana às fronteiras do país, que são parte das fronteiras do espaço Schengen.

“Se for preciso, as medidas serão concretizadas nos próximos dias”, acrescentou o governo no texto, sem explicar porém em que consistem.

A cadeia privada de televisão POP TV informou, citando fontes governamentais, que foi decidida a construção de uma barreira de arame farpado na parte da fronteira com a Croácia, de 670 quilômetros, pela qual passou a maior parte dos 167 mil migrantes que chegaram à Eslovênia em um mês.

A Hungria já fechou duas fronteiras aos migrantes, a da Croácia e da Sérvia, com a instalação de dezenas de quilômetros de barreiras de arme farpado.

Mais de 750 mil refugiados e migrantes já entraram desde o início do ano na Europa, segundo a Organização das Nações Unidas, que prevê a chegada de mais 600 mil pessoas no continente nos próximos quatro meses, por meio da Turquia.

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