Escritórios da Mossack Fonseca são alvos de buscas
Os clientes salvadorenhos da empresa Mossack Fonseca usavam offshores para fazer operações envolvendo milhares de dólares
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2016 às 10h40.
As autoridades policiais de El Salvador fizeram buscas nos escritórios da empresa que está no centro da investigação Panamá Papers, a Mossack Fonseca. Os policiais apreenderam um computador, informou hoje (9) a Procuradoria-Geral do país pela rede social Twitter.
Na quarta-feira, as autoridades de El Salvador já haviam anunciado a abertura de uma investigação sobre os 33 cidadãos citados no escândalo para apurar se teriam violado alguma lei.
O procurador estatal, Douglas Melendez, que visitou as instalações da empresa de advocacia na sexta-feira, disse aos jornalistas que cerca de 20 computadores e vários documentos foram confiscados. E sete funcionários foram ouvidos. Eles não chegaram a ser detidos.
A decisão de fazer as buscas foi tomada após ter sido constatado que funcionários da empresa estariam retirando a marca da companhia do exterior do edifício.
“Vamos levar a cabo uma investigação completa, de acordo com a lei”, acrescentou Melendez, que apelou às empresas que tenham tido negócios no passado com a Mossack Fonseca para entrarem em contato com a procuradoria.
Os clientes salvadorenhos da empresa Mossack Fonseca usavam offshores para fazer operações envolvendo milhares de dólares, que serviam para comprar imóveis em El Salvador “sob o radar das autoridades locais”, revelou o jornal local El Faro.
A Panamá Papers é uma investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, sigla em inglês) sobre a indústria de empresas offshore. Esse tipo de empresa pode ser usada para esconder dinheiro e dificultar o rastreamento de seus verdadeiros donos.
O ICIJ, com apoio do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, teve acesso a 11,5 milhões de documentos ligados ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
Os milhões de documentos vazados foram esmiuçados por mais de 370 jornalistas de 76 países. Os documentos mostraram que a Mossack Fonseca, que tem escritórios em outros países, é uma das maiores criadoras de empresas de fachada do mundo.
A documentação analisada apontou a criação de 214 mil empresas offshore ligadas a pessoas em mais de 200 países e territórios.
As autoridades policiais de El Salvador fizeram buscas nos escritórios da empresa que está no centro da investigação Panamá Papers, a Mossack Fonseca. Os policiais apreenderam um computador, informou hoje (9) a Procuradoria-Geral do país pela rede social Twitter.
Na quarta-feira, as autoridades de El Salvador já haviam anunciado a abertura de uma investigação sobre os 33 cidadãos citados no escândalo para apurar se teriam violado alguma lei.
O procurador estatal, Douglas Melendez, que visitou as instalações da empresa de advocacia na sexta-feira, disse aos jornalistas que cerca de 20 computadores e vários documentos foram confiscados. E sete funcionários foram ouvidos. Eles não chegaram a ser detidos.
A decisão de fazer as buscas foi tomada após ter sido constatado que funcionários da empresa estariam retirando a marca da companhia do exterior do edifício.
“Vamos levar a cabo uma investigação completa, de acordo com a lei”, acrescentou Melendez, que apelou às empresas que tenham tido negócios no passado com a Mossack Fonseca para entrarem em contato com a procuradoria.
Os clientes salvadorenhos da empresa Mossack Fonseca usavam offshores para fazer operações envolvendo milhares de dólares, que serviam para comprar imóveis em El Salvador “sob o radar das autoridades locais”, revelou o jornal local El Faro.
A Panamá Papers é uma investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, sigla em inglês) sobre a indústria de empresas offshore. Esse tipo de empresa pode ser usada para esconder dinheiro e dificultar o rastreamento de seus verdadeiros donos.
O ICIJ, com apoio do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, teve acesso a 11,5 milhões de documentos ligados ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
Os milhões de documentos vazados foram esmiuçados por mais de 370 jornalistas de 76 países. Os documentos mostraram que a Mossack Fonseca, que tem escritórios em outros países, é uma das maiores criadoras de empresas de fachada do mundo.
A documentação analisada apontou a criação de 214 mil empresas offshore ligadas a pessoas em mais de 200 países e territórios.