Erupção do vulcão Puyehue equivale a 70 bombas atômicas
Pesquisa também compara a erupção a 2% da potência elétrica mundial
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2011 às 12h44.
Buenos Aires - A potência da erupção do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle foi equivalente à energia liberada por 70 bombas atômicas ou a 2% da potência elétrica mundial, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira por pesquisadores argentinos.
Três físicos da Universidade Nacional de Río Negro, uma das províncias argentinas mais afetadas pelo vulcão, calcularam que o vulcão expulsou 100 milhões de toneladas de cinza, areia e pedras, "uma quantidade comparável à carga de 24 milhões de caminhões de transporte".
No estudo publicado no portal da universidade, levantaram como hipótese que a área coberta pelo material expulso pelo vulcão é de 1,7 mil quilômetros quadrados, com uma espessura média de 10 centímetros.
No dia 4 de junho, o complexo vulcânico, situado na Cordilheira dos Andes, fronteira entre Argentina e Chile, entrou em uma atividade que expulsou cinzas e outros materiais durante cinco horas "com uma altura média de 5 mil metros".
A energia necessária para elevar essa massa de materiais a tal altura foi de mil quilotons, equivalente à energia liberada por 70 bombas nucleares, calcularam os analistas, dois deles membros do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e da Comissão Nacional de Energia Atômica.
"A magnitude da energia posta em jogo neste fenômeno geológico é equivalente a 12 vezes a potência elétrica instalada na Argentina ou a 2% da potência elétrica mundial", destacaram.
Os pesquisadores explicaram que fizeram este estudo a partir da óptica aplicada por Enrico Fermi (1901-1954), físico italiano reconhecido, entre outros motivos, por ter desenvolvido o primeiro reator nuclear, em 1942.
Buenos Aires - A potência da erupção do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle foi equivalente à energia liberada por 70 bombas atômicas ou a 2% da potência elétrica mundial, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira por pesquisadores argentinos.
Três físicos da Universidade Nacional de Río Negro, uma das províncias argentinas mais afetadas pelo vulcão, calcularam que o vulcão expulsou 100 milhões de toneladas de cinza, areia e pedras, "uma quantidade comparável à carga de 24 milhões de caminhões de transporte".
No estudo publicado no portal da universidade, levantaram como hipótese que a área coberta pelo material expulso pelo vulcão é de 1,7 mil quilômetros quadrados, com uma espessura média de 10 centímetros.
No dia 4 de junho, o complexo vulcânico, situado na Cordilheira dos Andes, fronteira entre Argentina e Chile, entrou em uma atividade que expulsou cinzas e outros materiais durante cinco horas "com uma altura média de 5 mil metros".
A energia necessária para elevar essa massa de materiais a tal altura foi de mil quilotons, equivalente à energia liberada por 70 bombas nucleares, calcularam os analistas, dois deles membros do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e da Comissão Nacional de Energia Atômica.
"A magnitude da energia posta em jogo neste fenômeno geológico é equivalente a 12 vezes a potência elétrica instalada na Argentina ou a 2% da potência elétrica mundial", destacaram.
Os pesquisadores explicaram que fizeram este estudo a partir da óptica aplicada por Enrico Fermi (1901-1954), físico italiano reconhecido, entre outros motivos, por ter desenvolvido o primeiro reator nuclear, em 1942.