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Erdogan tem 48,3% da intenção de voto no 1º turno, diz pesquisa

A pesquisa de 3 mil pessoas em 26 das 81 províncias mostrou Erdogan com pouco menos da metade da intenção de voto nas eleições do dia 24 deste mês

O governo da Turquia adiantou as eleições previstas para o ano que vem para o dia 24 de junho deste ano (Umit Bektas/Reuters)

O governo da Turquia adiantou as eleições previstas para o ano que vem para o dia 24 de junho deste ano (Umit Bektas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de junho de 2018 às 14h37.

Última atualização em 5 de junho de 2018 às 14h39.

Ancara - O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, aparece um pouco abaixo da maioria necessária para vencer a eleição presidencial do país no dia 24 de junho no primeiro turno, mas deve obter a maioria no segundo turno marcado para duas semanas depois, mostrou pesquisa do instituto Sonar nesta terça-feira.

Os turcos votarão em eleições presidenciais e parlamentares neste mês depois de Erdogan convocar uma eleição antecipada em abril. Após a votação, a Turquia adotará um modelo de Presidência com mais poderes, aprovado em referendo por margem estreita no ano passado.

A pesquisa com 3 mil pessoas em 26 das 81 províncias turcas mostrou Erdogan com 48,3 por cento da intenção de voto no primeiro turno, com o principal candidato de oposição, Muharrem Ince, com 31,4 por cento. A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de maio e 3 de junho.

Mais de 53 por cento dos entrevistados disseram que votariam em Erdogan em um eventual segundo turno contra Ince.

Na eleição parlamentar, o Partido AK, de Erdogan, aparece com 42,2 por cento das intenções de voto. Seu aliado, o nacionalista MHP, aparece com 7,1 por cento das preferências.

A pesquisa mostra a aliança rival encabeçada pela principal sigla de oposição, a CHP, com 39,5 por cento. Os parceiros de aliança do secularista CHP são o recentemente fundado partido Iyi (Bom) e o islâmico Saadet (Felicidade).

O partido pró-curdo HDP, cujo ex-líder Selahattin Demirtas está preso com risco de condenação de até 142 anos de prisão, aparece com exatamente 10 por cento, patamar mínimo necessário para entrar no Parlamento.

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