Erdogan critica que coalizão se centre apenas em Kobane
O presidente turco reprovou que coalizão não tenha atuado em outras partes da Síria
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 12h47.
Paris - O presidente da Turquia , Recep Tayyp Erdogan, criticou nesta sexta-feira a coalizão formada para enfrentar os jihadistas do Estado Islâmico (EI) por centrar sua atenção no cerco à cidade curda de Kobane, e reprovou que não tenha atuado em outras partes da Síria .
Erdogan, em pronunciamento à imprensa em Paris junto ao presidente francês, François Hollande, se queixou que só se fala de Kobane porque "fica junto à fronteira turca", quando ali "não resta quase ninguém", já que a maioria de seus habitantes se refugiou na Turquia.
O presidente turco assinalou que em Kobane "só restam 2.000 combatentes" que enfrentam o cerco do EI, e se queixou que a coalizão esteja bombardeando "de forma incessante" essa cidade quando "não quis intervir" em outras cidades da Síria.
"Infelizmente não nos escutaram", acrescentou antes de ressaltar sua posição em favor da saída do poder do presidente sírio, Bashar al Assad.
O chefe do Estado turco protestou pela "grande injustiça" que a imprensa internacional comete ao dar a entender que seu país respalda o EI por não ter intervindo em Kobane.
Lembrou que "há 1,6 milhão" de refugiados que entraram na Turquia da Síria e do Iraque e que até agora isso custou a seu país US$ 4,3 bilhões.
Erdogan também se mostrou crítico à estratégia da coalizão no Iraque, e em particular com o apoio ao Exército desse país, que "infelizmente" está decomposto e não só abandonou uma parte do território aos jihadistas, mas também armamento.
O presidente turco propõe que se estabeleça uma proibição de sobrevoo, "uma zona de segurança", e que se forme e se equipe o Exército para que o Iraque possa combater os jihadistas.
Paris - O presidente da Turquia , Recep Tayyp Erdogan, criticou nesta sexta-feira a coalizão formada para enfrentar os jihadistas do Estado Islâmico (EI) por centrar sua atenção no cerco à cidade curda de Kobane, e reprovou que não tenha atuado em outras partes da Síria .
Erdogan, em pronunciamento à imprensa em Paris junto ao presidente francês, François Hollande, se queixou que só se fala de Kobane porque "fica junto à fronteira turca", quando ali "não resta quase ninguém", já que a maioria de seus habitantes se refugiou na Turquia.
O presidente turco assinalou que em Kobane "só restam 2.000 combatentes" que enfrentam o cerco do EI, e se queixou que a coalizão esteja bombardeando "de forma incessante" essa cidade quando "não quis intervir" em outras cidades da Síria.
"Infelizmente não nos escutaram", acrescentou antes de ressaltar sua posição em favor da saída do poder do presidente sírio, Bashar al Assad.
O chefe do Estado turco protestou pela "grande injustiça" que a imprensa internacional comete ao dar a entender que seu país respalda o EI por não ter intervindo em Kobane.
Lembrou que "há 1,6 milhão" de refugiados que entraram na Turquia da Síria e do Iraque e que até agora isso custou a seu país US$ 4,3 bilhões.
Erdogan também se mostrou crítico à estratégia da coalizão no Iraque, e em particular com o apoio ao Exército desse país, que "infelizmente" está decomposto e não só abandonou uma parte do território aos jihadistas, mas também armamento.
O presidente turco propõe que se estabeleça uma proibição de sobrevoo, "uma zona de segurança", e que se forme e se equipe o Exército para que o Iraque possa combater os jihadistas.