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Equipes recuperam mais um corpo em hotel após avalanche na Itália

Um corpo de um homem já havia sido recuperado na manhã de hoje e as equipes de resgate continuam a busca por desaparecidos

Resgate: a Defesa Civil italiana teme que cerca de 30 pessoas estejam no interior do hotel (Soccorso Alpino Speleologico Lazio/Handout/Reuters)

Resgate: a Defesa Civil italiana teme que cerca de 30 pessoas estejam no interior do hotel (Soccorso Alpino Speleologico Lazio/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 14h43.

Roma - O Corpo de Bombeiros da Itália confirmou nesta quinta-feira que conseguiu recuperar um segundo corpo do interior do hotel em Abruzzo, no centro do país, que foi atingido por uma avalanche e onde mais de 30 pessoas estariam presas.

Os Bombeiros afirmaram através do Twitter que os trabalhos de busca de possíveis desaparecidos continuam no interior do hotel Rigopiano, na cidade de Farindola, que ficou coberto pela neve após a avalanche.

O responsável pela comunicação das equipes de socorro que trabalham na área, Walter Milan, confirmou a vários veículos de imprensa que os resgatistas continuam removendo neve com a "esperança de encontrar sobreviventes".

No entanto, as chances diminuem notavelmente com o passar das horas, como afirmou o responsável do corpo de carabineiros, Vincenzo Romeo.

"Nos primeiros 15 minutos, é possível sair com vida em 90% das vezes, depois, as chances diminuem e a possibilidade de morrer por asfixia ou hipotermia aumenta notavelmente", disse Romeo, tenente-coronel do serviço de meteorologia, em entrevista à emissora pública italiana "Rai".

Um corpo de um homem já havia sido recuperado na manhã de hoje e as equipes de resgate continuam a busca por desaparecidos.

A Defesa Civil italiana teme que cerca de 30 pessoas estejam no interior do hotel, entre elas pelo menos uma criança, de sete anos.

Desde 24 de agosto, quando um terremoto de magnitude 6 devastou localidades italianas como Amatrice e causou 299 mortos, foram registrados mais de 47 mil tremores no país, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

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