Além do Brasil, viajantes provenientes da Bolívia, Colômbia e Peru também precisarão comprovar a imunização (Smith Collection/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 2 de maio de 2025 às 09h03.
O Ministério da Saúde equatoriano divulgou na quinta-feira, 1º, que a partir do próximo dia 12 irá exigir o certificado de vacinação contra a febre amarela dos visitantes da Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru.
O anúncio feito nas redes sociais oficiais do órgão esclarece que os visitantes que estejam nesses quatro países há mais de dez dias serão obrigados a apresentar um certificado internacional de imunização contra a doença.
A febre amarela é uma doença hemorrágica viral aguda endêmica em áreas tropicais da América Central e do Sul, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, nas áreas silvestres, e pelo Aedes aegypti, em áreas urbanas.
Além disso, a pasta de Saúde lançará uma campanha de vacinação nas províncias da Amazônia equatoriana - fronteira com a Colômbia e o Peru - e para as pessoas que viajam para a região da selva.
O Equador registou três casos de febre amarela até o dia 28 de abril, de acordo com o ministro da Saúde Edgar Lama. “[O Equador não está em um] estado semelhante ao da Colômbia e do Peru, que têm muitos casos", frisou.
Há duas semanas, a Colômbia declarou o estado de emergência sanitária devido a um surto da doença, que fez pelo menos 34 mortos.
Nos EUA, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças elevaram o alerta de febre amarela na América do Sul para o Nível 2, e recomendaram a vacinação aos viajantes com destino a determinadas partes da Bolívia, Colômbia e Peru.